sexta-feira, 18 de setembro de 2009

EM SETE ANOS DE GOVERNO DO PT, MELHORA A DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA NO BRASIL.

Se alguém me disser que este é um debate ideológico eu digo que concordo: o Brasil está 7 anos sob o governo do PT e coisas fundamentais mudaram no país. Para melhor. Em seu programa o presidente Lula, não anunciava uma proposta socialista, mas apostava em ações de inclusão social. Neste modelo, ao contrário da proposta neoliberal, a presença do Estado é fundamental. Grandes e eficientes empresas estatais, transferência de renda mediante forte ação tributária, programas de fortalecimento do mercado interno, com o fortalecimento do poder aquisitivo dos cidadãos da base da pirâmide da renda nacional. Estes foram alguns elementos desta receita. Os dados do IBGE estão ai para serem conferidos e analisados. E é bom que os conservadores fundamentalista, antes de fazer retaliações consigam entender estas mudanças, se não for por outro motivo, para a própria sobrevivência. Numa democracia existe espaço para o pensamento conservador de direita. Mas, pelo menos, que não seja histérico. Vejam os dados divulgados:

A desigualdade no país caiu em todas as regiões, mostram dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice de Gini do rendimento mensal dos domicílios brasileiros passou de 0,521, em 2007, para 0,515, em 2008 – em 1998, quando começou a série histórica, o número era de 0,567.
O índice de Gini varia de 0 a 1 e mede a distribuição da renda na população: quando mais próximo de 0, maior a igualdade; quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade entre o que as pessoas ganham. A evolução entre 1998 e 2008 mostra, portanto, uma queda de 9,17%.
A desigualdade caiu em todas as regiões entre 2007 e 2008. A maior desigualdade está no Centro-Oeste, onde o índice de Gini foi de 0,549, em 2008, ante 0,552, em 2007. A região mais igualitária é a Sul, com 0,477, em 2008, abaixo dos 0,498, em 2007.
A maior queda foi registrada na região Norte, de 0,498, em 2007, para 0,478, no ano passado. No Nordeste, o índice de Gini passou de 0,528 para 0,525 de um ano para o outro. Já no Sudeste a queda foi de 0,498, em 2007, para 0,492, em 2008.

Rendimento

Apesar da redução, porém, alguns dados mostram a dimensão da desigualdade que ainda existe no país. No ano passado, segundo dados da Pnad, 52% das famílias tinham renda mensal por pessoa de até um salário mínimo.
São 5,9 milhões de famílias que não têm nenhum rendimento ou ganham até um quarto de salário mínimo, que hoje equivale a pouco mais de R$ 116.
De acordo com o IBGE, os 10% dos trabalhadores com os rendimentos mais baixos ganharam 1,2% do total da renda em 2008, número que era 1,1% em 2007. Já os 10% com os maiores rendimentos concentram 42,7% do total da renda, uma queda em relação aos 43,3% em 2007.
O IBGE destaca que o rendimento subiu para todas as faixas de renda da população, mas subiu mais nas faixas mais baixas. Por exemplo, entre os 10% que têm os rendimentos mais altos, eles subiram 0,3%; entre os 10% que têm os rendimentos mais baixos, a alta foi de 4,3%.

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