quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Programação online FSM: a melhor maneira de encontrar atividades

Devido às muitas mudanças na alocação das atividades no FSM, solicitada pelos proponentes, o programa impresso e a errata contém alguns erros.

A melhor maneira de se manter atualizado sobre a programação do FSM 2009 é fazer o download da planilha disponível neste link: http://tinyurl.com/fsm2009pt

A planilha pode ser vista em softwares como OpenOffice e Excel.

Ao usar esta planilha, é possível filtrar as atividades por data, local, organização proponente, país ou tipo de atividade.

Você também pode procurar por organizações, nomes de atividades, proponentes ou demais interesses específicos utilizando a busca destes softwares (geralmente CTRL+F ou CTRL+L, dependendendo do seu software ou língua).

Convite para Café Filosófico Clínico

Recebí este convite da Monica Aiub, do Instituto Interseção. O trabalho é sério e vale conferir. Veja o endereço:


"Nosso primeiro Café Filosófico Clínico do ano ocorrerá dia 05 de fevereiro, das 19:30às 21:30 na Livraria Martins Fontes - Av. Paulista, 509 - São Paulo.

Confira a transcrição dos cafés anteriores no site http://www.institutointersecao.com/cafefilo.htm

Conto com sua participação!

Abraços,

Monica
(11) 3337-0631
www.institutointersecao.com"

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Fórum Social Mundial: CRIANDO ALTERNATIVAS DE TRANSFORMAÇÃO

O Fórum Social Mundial está sendo aberto hoje, em Belém (PA) em meio a uma grande expectativa, sobre as dimensões da crise econômica mundial e da onda de desemprego, que a cada dia é anunciada pelas grandes corporações. Aliás esta era uma crise anunciada. Ninguém, em sã consciência poderia reconhecer a sustentabilidade de um modelo de desenvolvimento mundial, fundado na globalização da exploração do capital. As elevadas taxas de crescimento do PIB mundial não foram acompanhadas de igual distribuição da renda e o nível de exploração dos recursos do planeta atingiu níveis nunca antes observados. Estes são os elementos que estarão no centro desta versão do FMS. Em um dos importantes painéis deste Fórum vou encontrar velhos conhecidos. Emir Sader, meu professor de política, na USP, em 1971 e Artur Henrique, atual presidente da Central Única dos Trabalhadores farão um debate sobre "A comunicação dos trabalhadores na disputa ideológica - A construção de novos instrumentos a partir de uma análise crítica dos meios". A organização desta mesa está sendo realizada por outra antiga conhecida: a secretária nacional de Comunicação da CUT, Rosane Bertotti.
Na avaliação de Emir, em sua nona edição, o FSM tem o desafio de atualizar-se frente à "luta real" contra o neoliberalismo e à nova configuração política da América Latina. "Desde que ele se fundou, a luta contra o neoliberalismo passou de resistência à construção de alternativas, do que a América Latina é a melhor expressão", avalia Emir.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Um Diagnóstico de Educação para Sete Lagoas (MG)

Um velho amigo, residente da cidade de Sete Lagoas, MG, pediu minha opinião, como professor de filosofia, sobre pontos fundamentais para uma política municipal de educação. Vou então iniciar esta conversa a partir de um espaço que considero especialmente relevante: a ação do diagnóstico pedagógico no modelo de educação.
A prática de um Diagnóstico Pedagógico é tão desafiadora (se não mais) do que a própria ação pedagógica. Um diagnóstico, qualquer diagnóstico, é uma forma de olhar, selecionar variáveis, discernir e, finalmente, formar juízos sobre os fatos e pessoas observadas. De um diagnóstico resulta uma recomendação de ação, que pretende estabelecer algum nível de ajuste em relação à situação diagnosticada. Naturalmente espera-se que o diagnóstico tenha como recurso de avaliação procedimentos avalizados pela nossa razão e por nossa sensibilidade (eu acrescentaria nossa intuição). No caso presente não se trata de um diagnóstico genérico: estamos falando de juízos sobre cenários pedagógicos. Como educadores estamos tratando de instrumentos, metodologias, habilidades e atitudes mobilizadas para avaliar educandos na sua capacidade de realizar uma aprendizagem. Não é uma tarefa fácil. Em primeiro lugar porque o próprio educador deve ser alvo desde diagnóstico: o desenvolvimento da autocrítica deveria constituir uma prática de legitimação de competências. Em segundo lugar e este, não é um desafio menor, está no próprio referencial do diagnóstico; quando discernimos o fazemos através de uma janela. O próprio ato de escolher esta e não outra janela envolve processo valorativo. O meu diagnóstico é constituído a partir de um modelo de certo ou errado, de saúde ou doente, de normal ou anormal, enfim de conjunto de valores que são priorizados como elementos de discernimentos. Poderíamos colocar um terceiro fator: a qualidade da formação dos nossos educadores. Em um cenário de déficit educacional tão elevado como no Brasil a sociedade se vê na contingência de improvisar a incorporação de quadros de professores de formação precária. E desta forma o Diagnóstico se obriga a um olhar ainda mais amplo, incorporando não só condições sociais específicas, mas também a própria política educacional do país. Esta é uma opinião pessoal: um Diagnóstico Pedagógico pode compor o repertório de atividades de um professor, mas ele vai muito além disto, requerendo visões multidisciplinares na sua elaboração, sob risco de transforma-se um instrumento de segregação, discriminação ou mesmo de validação de procedimentos pedagógicos inconseqüentes.

domingo, 25 de janeiro de 2009

A DEMOCRIA AMADURECE NO BRASIL

61% dos brasileiros preferem a democracia a qualquer outro regime de governo, de acordo com recente pesquisa do Instituto Datafolha Este é o percentual mais elevado desde que a Folha iniciou este tipo de levantamento em 1989( nesta época era de 43% o percentual de brasileiros que preferia a democracia). Outro indicador importante: 60% dos entrevistados consideram que a situação da economia hoje é melhor do que no tempo da ditadura. Recado para saudosistas: coloquem a viola na sacola; o povo brasileiro está politicamente mais maduro, passados 25 anos do movimento das Diretas-Já.

UM APRENDIZADO PARA OBAMA:AS NAÇÕES QUEREM PARCEIROS E NÃO TUTELA.

Um trecho do discurso de posse do novo presidente norte americano causou mal estar entre diversos formadores de opinião progressistas, de acordo com a Agência Folha de São Paulo: (...) “e saibam que estamos preparados para liderar novamente”, disse Obama.
Uma das grandes críticas que se fazia ao governo Bush era seu unilateralismo belicista, que resultou no isolamento progressivo dos Estados Unidos. O sentimento geral é que os povos não precisam de nenhuma forma de nova liderança mundial, mas sim o estabelecimento de uma pluralidade democrática entre as nações. Os dirigentes e os povos sul-americanos querem é ser respeitados e rejeitam tutelas.Querem parceiros e o direito à autodeterminação. E este é apenas um dos desafios que Obama deverá enfrentar em seu mandato. Cada vez mais toma corpo o sentimento de uma nova ética internacional, fundada em relações holo-ecológicas constitui a base da cooperação entre as nações e a superação de toda forma de imperialismo. Este com certeza será um dos temas que tomará conta do Forum Social Mundial que se inicia no próximo dia 27, em Belém (PA).

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Missa Crioula e Missa Luba

Nos idos de 1965 meu pai tinha uma boa coleção de discos e, um deles, que me atraia em particular era uma versão de músicas sacras, tocadas em um rítmo que eu não conhecia: a Missa Crioula. Muito tempo depois fiquei sabendo que tratava-se de um trabalho de autoria de Ariel Ramírez, compositor argentino, que a escreveu como uma forma de preservar e fomentar ritmos musicais da cultura Guarani, formadores da identidade cultural argentina, de onde extraiu o seu nome.

A obra está dividida, como tradicionalmente, em cinco partes — Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus e Agnus Dei. Em todas elas está presente, além dos ritmos andinos, uma estrutura de escrita musical dissonante, característica marcante do século XX.

Você pode ouvir estas músicas digitando no YouTube (veja acesso abaixo) o nome Missa Crioula. Vale a pena conferir. Da mesma forma você poderá conhecer a beleza da Missa Luba, tocada em ritmo dos tambores africanos. São simplesmente lindas.

Recebí este e-mail da Iolanda e estou repassando.

Economia solidária como práxis pedagógica é lançado no Fórum Social Mundial
Economia solidária como práxis pedagógica inaugura a série Educação Popular. Prefaciado por Paul Singer, neste livro Moacir Gadotti sustenta que a economia solidária não trata apenas de produtos e serviços. Ela é, antes de mais nada, a adoção de um conceito, o conceito de bem viver. Por isso, ela precisa tanto da educação quanto a educação precisa dela.
Segundo o autor, a economia solidária é o embrião de uma nova sociedade e uma alternativa real ao capitalismo que, por natureza, é incapaz de atender a todos e a todas com justiça. A economia solidária resgata, hoje, na América Latina, o caráter contestatório, participativo, alternativo e alterativo dos primórdios do grande movimento da educação popular.

Lançamento
- Dia 28 de janeiro de 2009, a partir das 16h, no estande do Instituto Paulo Freire, no FSM, com as presenças de Moacir Gadotti e Paul Singer.

Economia Solidária como práxis pedagógica, Moacir Gadotti - vol. 1. Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2009 - ISBN 978-85-61910-26-6 | 144 p. | R$ 15,00
Para comprar o livro, escreva: livraria@paulofreire.org
Janaina Abreu e Lina Rosa
comunicação da Ed,L
Cel.: 11 8172-7318 (Atendimento em Belém)
Editora e Livraria Instituto Paulo Freire
Cerro Corá, 550 | Lj. 01 | Alto da Lapa
05061-100 | São Paulo | SP | Brasil
T: 11 3021 1168 | F: 11 3021 5589


editora@paulofreire.org
livraria@paulofreire.org
www.paulofreire.org

Adversária, porém grande amiga!

Se alguém achar complicado o titulo acima vou ser bem claro: não tentarei explicar. Estou falando de alguém que é inteligente, atuante e sobretudo uma grande amiga. Seu nome: Deborah. Postei um link para seu blog - Chocolate com Pimenta. Sensacional o nome do Blog e excelente a matéria sobre o "estilo" da sra. Obama.
Deborah é uma das minhas colegas de turma do curso de Licenciatura em Filosofia, no Centro Universitário Claretiano. Deborah provavelmente haverá de concordar comigo: tivemos um dos períodos mais ricos de nossas vidas em termos de aprendizado em filosofia. Mas tivemos um maior aprendizado: o respeito pela diferença. Aprendemos a prática cotidiana da democracia. Como a Deborah e eu temos muitas divergências politicas, sempre aprendí muito com nossos debates. E somos muitos: Suely (nossa mestre escola) , Cristovão (meu bom padre e irmão), Laura (outra boa de encrenca), Serapião (calado e discreto), Ieda (densa,doce, querida), Iolanda (que fotografa com os olhos da alma), Wal (um eterna guerreira, com cara de menina)... ah! meus amigos como sinto falta de vocês. E de todos os demais cujos nomes estão no meu coração, mas que a memória me trai.
A todos meu fraternal abraço.

LUIS NASSIF: OS CRIMES FINANCEIROS NO BRASIL

Poucos jornalista tem demonstrado tanta coragem e empenho na denúncia dos crimes financeiros praticados no Brasil e alhures como Luis Nassif. Isto tem lhe custado muitos desabores, perserguições e uma verdadeiro "massacres" de processos jurídicos, onde o propósito não é a busca da justiça, mas tão somente tentar calar o jornalista pela intimidação. Este tipo de reação dos que atuam a serviço do grande capital apensar reforça o sentimento de que Nassif está na pista certa. Vale a pena conferir seus escritos. Vejam os trechos que transcrevemos abaixo, publicados na revista Carta Capital:

"A montagem do modelo financista mundial – que agora se esboroa – começou a ser preparada logo no pós-guerra, concomitantemente com a definição do Acordo de Bretton Woods, que restringiu o jogo especulativo, o livre fluxo de capitais e as jogadas com o câmbio. É importante entender esse mecanismo cambial. Desde o início da financeirização mundial, ainda no século XIX, o melhor terreno para a acumulação rápida de capital residia nas grandes operações de arbitragem de moeda e de operações com títulos públicos. É a maneira mais rápida e indolor de conseguir as grandes tacadas, sem chamar atenção. Em razão de sua complexidade, essas operações passam ao largo da opinião pública. Estão fora da compreensão não apenas dos não economistas como dos economistas que não dispõem de conhecimento sobre os mecanismos do mercado financeiro"(...)

(...)'No decorrer dos anos 90, o BC permitiu toda sorte de promiscuidades dos grandes capitais. Criou espaço para remessas ilegais de dólares, para o ingresso de dólares, sobre os quais não se sabia a procedência. Abriu uma avenida em Foz do Iguaçu. E gerou a maior dívida pública inútil da história: saltou de 20% para 50% do PIB sem ter um ativo sequer em contrapartida. O jogo começou a se tornar perigoso na crise russa. Havia rumores de que o BC começaria a recomprar títulos da dívida externa brasileira. Os rumores provocaram uma elevação das cotações do papel. O Banco Garantia empanturrou-se de títulos. Mas a crise russa não estava sob o controle do BC. As cotações desabaram quebrando muitos fundos agressivos brasileiros."
Você pode conferir o texto integral acessando o Blog do Mino Carta, que possui um link nesta página.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

OBAMA E MST: DOIS REGISTRO PARA A HISTÓRIA

1 - "Barack Hussein Obama, de 47 anos, filho de um negro do Quênia com uma branca do Kansas, toma posse nesta terça-feira como o 44º presidente dos Estados Unidos. Obama chegou à presidência após uma extraordinária e organizada campanha de dois anos, derrotando o republicano John McCain e fazendo história ao se tornar o primeiro negro a ser eleito presidente do país.
O juramento do primeiro negro na presidência americana será no Capitólio, construído por escravos (assim como a Casa Branca). Do outro lado do National Mall, sentado no seu memorial, está Abraham Lincoln, o presidente que acabou com a escravidão em 1863 Das escadas do memorial, Martin Luther King fez o seu discurso "I have a dream", em 1963. Obama, que tinha acabado de fazer dois anos na ocasião, tomará posse no dia seguinte ao feriado que celebra o nascimento de Martin Luther King. A história e a geografia convergem em Washington".(Fonte: Ultimo Segundo - IG e Folha Online - Uol)


2 - MST comemora 25 anos de criação com promessa de novas pautas

A defesa do petróleo e uma relação mais intensa com os movimentos sociais urbanos estão na pauta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para os próximos anos. A organização está comemorando este ano os 25 anos de fundação.

De acordo com um dos coordenadores nacional, João Paulo Rodrigues, o MST continua na sua luta pela reforma agrária, mas passará a defender outras bandeiras. "Vamos fazer o que for necessário para defender o petróleo e a camada pré-sal. Temos o direito de opinar sobre o petróleo", disse, durante entrevista coletiva à imprensa em São Paulo.

O embrião do que viria ser o MST surgiu em 1979, quando trabalhadores rurais sem terra ocuparam áreas da Fazenda Sarandi, no Rio Grande do Sul. Essas áreas se transformariam no acampamento Encruzilhada Natalino. Em 1984, trabalhadores que participaram dessas ocupações e de outras, como a Fazenda Anoni, criaram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, durante o 1º Encontro Nacional dos Trabalhadores Sem Terra, em Cascavel (PR).

Rodrigues informou que nenhuma autoridade do governo foi convidada para os eventos comemorativos. "a ocasião é para celebração da reforma agrária e os números do atual governo não têm nada para comemorar", afirmou. De acordo com os dados do MST, no primeiro governo do presidente Lula foram assentadas 192.257 famílias.

O coordenador também falou da postura política do MST em relação ao atual governo. Segundo Rodrigues, a organização não é oposição e nem da base de apoio, “mantemos a nossa independência política”. E afirmou: "Lula é nosso amigo, mas também é amigo dos nossos inimigos, os ruralistas e usineiros". (Fonte: Agência Brasil)

sábado, 17 de janeiro de 2009

Programa Municipal de Desenvolvimento Local, a Favor da Paz e Sustentabilidade.

As recentes preocupações com a ecologia mostraram-nos o quanto estamos próximo de uma liquidação do nosso planeta. O estágio que alcançou o capitalismo, reforçando o conceito de exploração literalmente de tudo, lembra-nos a lição da própria dialética: a reação à todo tipo de exploração é a nova síntese que se constrói mundialmente. Existe uma pedagogia para esta reação: a ecologia não é algo exterior nem aos indivíduos, nem às suas organizações e à sociedade.
Assim se constrói a busca de um diagnóstico para o que chamaremos de
a) Ecologia interior;
b) Ecologia social e
c) Ecologia ambiental.
O valor que permeia este diagnóstico é a compaixão e ação a solidariedade. O espaço da ação é o nosso espaço; o locus do nosso cotidiano. Onde moramos, onde aprendemos e principalmente, como ensinamos e como aprendemos. Ninguém pode se dá ao luxo do pessimismo e se ausentar desta tarefa. A pedagogia da Ecologia Interior ou Pessoal envolve desde as práticas religiosas, como exercícios de equilíbrio do tipo da yoga, restauração de práticas de revitalização da família, dos amigos e todos os laços afetivos. Na Ecologia Social o grande desafio é a construção da Economia e da Vida Solidária e todo modelo educacional voltado para este desenvolvimento e ações políticas, através de grupos de pressão, sindicatos, partidos políticos, etc. Na Ecologia Ambiental a ação pode volta-se para o estudo da biodiversidade, das tecnologias genéticas e no âmbito mais cotidiano para pressões que busquem estancar o consumo do planeta Terra. As ações de reciclagem, a pesquisa da biomassa como fonte de energia, a pressão pelo uso do transporte não predador, são apenas alguns exemplos de ações a serem desenvolvidas. Os partidos de esquerda terão que se defrontar com tais desafios e serem capazes de incorporar as novas demandas, que formulada no FMS podem sintetizar o espaço de uma nova esperança: um outro mundo é possível.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Enfrentando os Desafios da Representação em Espaços Participativos

Trabalhei com Monika Dowbor por uns 6 meses, na Cooperativa Central de Crédito e Economial Solidária - Ecosol. A Monika é muito competente, o que me deixa muito à vontade de recomendar esta cartilha, de sua co-autoria.

"O página do Pólis na internet disponibiliza para download a cartilha Enfrentando os Desafios da Representação em Espaços Participativos. Organizado pelo Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), a publicação é resultado de pesquisas e discussões realizadas nos últimos anos em torno do tema da representação da sociedade civil em espaços participativos. Ela tem autoria de Monika Dowbor, Peter Houtzager e Lizandra Serafim, pesquisadora da área de participação popular do Pólis. “A proposta foi fazer um material mais didático a partir destes resultados e discussões, que poderá ser usado em atividades formativas”, afirma Lizandra."

Faça o download da cartilha

http://www.polis.org.br/utilitarios/editor2.0/UserFiles/File/cartilha_representacao.pdf

http://www.polis.org.br/

domingo, 11 de janeiro de 2009

THEIA VIVA - Tecnologia Social: BELÉM EXPANDIDA NO FSM 2009

THEIA VIVA - Tecnologia Social: BELÉM EXPANDIDA NO FSM 2009

BELÉM EXPANDIDA NO FSM 2009

Fórum Social Mundial

BELÉM EXPANDIDA CONSTITUI UMA NOVA ESTRATÉGIA DO FSM, PARA PERMITIR A INTEGRAÇÃO DE INSTITUIÇÕES QUE NÃO PODERÃO ESTAR PRESENTE FISICAMENTE NO LOCAL DO FORUM, MAS QUE PODERÃO ESTAR CONECTADAS E CONTRIBUINDO PARA A CONSTRUÇÃO DESTA GRANDE TEIA VIVA.
PODEMOS CONSTRUIR UMA GRANDE REDE MUNDIAL, ESTABELECENDO NOVOS LAÇOS E CRIANDO UM MÉTODO DE ATUAÇÃO INTEGRADA.
ESTE É O CONVITE DESTE BLOG PARA TODOS QUE SE IDENTIFICAM COM A CARTA DE PRINCÍPIOS DO FSM.

Fórum Social Mundial

Fórum Social Mundial

sábado, 10 de janeiro de 2009

PARA RECEBER BOLETINS DO FSM

Para receber o boletim FSM, escreva para gerente@forumsocialmundial.org.br com a palavra INSCRIÇÃO no campo 'assunto' do email

O que é o Fórum Social Mundial?

O FSM é um espaço de debate democrático de idéias, aprofundamento da reflexão, formulação de propostas, troca de experiências e articulação de movimentos sociais, redes, ONGs e outras organizações da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo e ao domínio do mundo pelo capital e por qualquer forma de imperialismo. Após o primeiro encontro mundial, realizado em 2001, se configurou como um processo mundial permanente de busca e construção de alternativas às políticas neoliberais. Esta definição está na Carta de Princípios, principal documento do FSM.O Fórum Social Mundial se caracteriza também pela pluralidade e pela diversidade, tendo um caráter não confessional, não governamental e não partidário. Ele se propõe a facilitar a articulação, de forma descentralizada e em rede, de entidades e movimentos engajados em ações concretas, do nível local ao internacional, pela construção de um outro mundo, mas não pretende ser uma instância representativa da sociedade civil mundial. O Fórum Social Mundial não é uma entidade nem uma organização.
Fonte: http://www.forumsocialmundial.org.br/

FÓRUM MUNDIAL SOCIAL 2009: UM NOVO PATAMAR NA CONSTRUÇÃO DA TEIA DA VIDA

A partir de agora, e até o começo de fevereiro de 2009, este Blog irá dedicar espaço especial para a divulgação da organização e dos temas do próximo Fórum Social Mundial - FSM 2009, que será realizada em Belém. O FSM surgiu, em certa medida, como contraponto ao Forum de Davos, que representa fundamentalmente os interesses do capital globalizado. O Fórum Social é sobretudo um catalizador de esforços, experiências e fortalecimento de laços globais em favor da vida. O texto reproduzido abaixo foi reproduzido do site oficial do FSM:

"Amazônia, território protagonista do FSM 2009De 27 de janeiro a 1° de fevereiro de 2009, a cidade de Belém abrigará o Fórum Social Mundial. Durante esses seis dias, a cidade assume o posto de centro da cidadania planetária e referência mundial no questionamento à desigualdade, à injustiça, à intolerância, à devastação ambiental e ao preconceito.As centenas de atividades autogestionadas – como acampamentos, oficinas, seminários, conferências, testemunhos, marchas, atividades culturais e artísticas entre outros – que acontecem ao longo desses dias são espaços de intercâmbio, reflexão e elaboração de propostas para a construção de outro mundo possível.O território onde serão desenvolvidas as atividades durante o Fórum Social Mundial é composto pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e pela a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), em uma área verde margeada pelo rio Guamá e pela floresta."

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

DIFUSÃO DE TECNOLOGIAS SOCIAIS E O FOMENTO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA

A EMPRESA THEIA VIVA TEM COMO OBJETIVO A DIFUSÃO DE TECNOLOGIAS SOCIAIS E O FOMENTO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA

A THEIA VIVA ATUA DIRETAMENTE, COM BASE NA EXPERIÊNCIA DE SUA ESTRUTURA TÉCNICA OU NA FORMAÇÃO DE CONSÓRCIO COM EMPRESAS PARCEIRAS.

CONSTITUEM SEU CAMPO DE ATUAÇÃO:

· Fomentar a organização de cooperativas, micro-empresas familiares e empresas auto-gestionárias, no âmbito da economia solidária.

· Promover a transferência de tecnologia de gestão para cooperativas de crédito, assessorando estudos de viabilidade e acompanhamento junto ao banco central.

· Realizar capacitação para dirigentes e sócio-trabalhadores de cooperativas de produção, comércio e serviços.

· Elaborar e acompanhar a realização de projetos de apoio financeiro e tecnológico, junto a instituições governamentais, ongs e demais organizações que trabalham voltadas para a ação de inclusão social.

· Elaborar estudos de determinação de potencial de poupança e negócios na economia solidária.

· Organizar em todas suas etapas, eventos, congressos e encontros de fomento das empresas da economia solidária

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

FORUM SOCIAL MUNDIAL EM BELÉM

(...)"Por isso, serão temas centrais no Forum de Belém, uma nova arquitetura financeira mundial, a definição de plataformas posneoliberais, a construção de processos de paz justos nos epicentros da “guerra infinita” – Iraque, Afeganistão, Palestina, Colômbia -, o avanço na organização da imprensa publica alternativa, os caminhos da luta por um mundo multipolar – entre tantos outros. É o momento da construção de alternativas concretas ao neoliberalismo – a nível mundial, regional e local. É oportunidade do Forum se reciclar e se colocar à altura do maior desafio que se coloca à esquerda na entrada do novo século. A América Latina tem avançado significativamente nessa direção. Resta ao FSM aceitar o desafio e reinsentar-se claramente na construção do “outro mundo possível”, que já começou, neste lado do mundo, justamente onde o FSM escolheu para sua sede privilegiada.
Originalmente publicado em Alainet, em 26/12/2008"(...) Trecho de artigo de Emir Sader no Portal da Fundação Perseu Abramo.

GUERRA? ISTO É UM MASSACRE.

Chamar de guerra o que está acontecendo, neste mês de Janeiro de 2009, no Oriente Médio chega a ser sarcasmo. O que estamos presenciando é um massacre promovido pelo Estado de Israel contra uma parte do povo palestino, residente em Gaza.
Afinal o que é fato a prática de atos de terrorismo. No momento os números falam por si: 600 palestinos mortos, contra 5 israelense, incluindo a destruição por Israel de uma escola pertencente a ONU.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Auto referências

A assimetria do poder, que impede o exercício da democracia, não resulta apenas da concentração do capital. Porém, toda forma de burocracia é geradora de poder assimétrico.

Banco Central do Brasil é um exemplo prático de burocracia, que se exercita por meio de um conjunto de normas de difícil domínio dos verdadeiros titulares desta instituição: o povo.

A revolução cultural, na China, foi uma tentativa de liquidar o poder da burocracia do Partido Comunista. Criou, porém nova forma de poder assimétrico, através da Guarda Vermelha, amparado em um fundamentalismo armado e no culto à personalidade.

"NADA NO BOLSO OU NAS MÃOS"

A frase “nada no bolso ou nas mãos” que dá título a este trabalho serve como exemplificação simbólica de toda a influência do existencialismo sartreano na contracultura brasileira. No texto completo que consta no livro “As Palavras”, de Sartre, que inclusive é sua única descrição autobiográfica, ele diz que aprecia em sua própria loucura o fato de ela o proteger das seduções da elite. E continua, declarando que nunca se iludiu com o próprio talento, pois seu objetivo era tão-somente “salvar-se”. Nada no bolso ou nas mãos, pelo trabalho e pela fé. Sartre termina o trecho dizendo que sua opção não o colocava acima de ninguém, e quando diz que estava sem equipamentos, sem ferramentas, era o mesmo que dizer “nada no bolso ou nas mãos”. Em síntese, todo esse trecho se refere a uma doutrina básica do existencialismo, a afirmação de que o homem é lançado ao mundo sem prévia definição do que é ou será, pois nada trazemos ao mundo que possa definir o que, efetivamente, seremos. Isto é básico no existencialismo. E é uma idéia da qual a contracultura se apropriou. Sartre, no início do texto, fortalece a idéia de que a existência é construída passo a passo, e o que (ou quem) ele – ou qualquer pessoa – era (ou é), resulta de sua própria vivência, e não de algo que com ele tenha surgido no mundo. Quando Sartre diz que seu único negócio era “salvar-se” refere-se ao processo de definição (pessoal) da própria existência, ou seja, a missão de cada um em sua construção pessoal. Ainda, no final, nos relembra que quando defino minha existência, defino a de todos os homens, uma vez que um homem representa a todos os outros, conforme entendimento existencialista.”

sábado, 3 de janeiro de 2009

UMA EDUCAÇÃO PARA A FILOSOFIA NA HISTÓRIA BRASILEIRA

“(...)Preso à minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjôo?
Posso, sem armas, revoltar-me?
Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera(...)”.
(Trecho de A Flor e a Náusea - Carlos Drummond de Andrade)

O desconforto intelectual e existencial de falar no significado da Filosofia da Educação no período contemporâneo encontra uma excelente síntese neste trecho de um poema de Carlos Drummond. Tomado pela angústia de um prisioneiro de si mesmo, o poeta se questiona sobre seus limites: devo seguir até o enjôo? Posso sem armas revoltar-me? Como romper esta prisão se “O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinação e espera?”.
Das bibliotecas colhemos toda sorte de reflexões e modelos conceituais que buscam retratar os caminhos para a educação.

“Preso à minha classe” inicio esta reflexão reproduzindo comentários sobre pontos de vistas desenvolvidos por alguns colegas em nossos diversos Fóruns de Filosofia e tentando, ao mesmo tempo, amenizar uma sensação de impotência perante a seguinte indagação: nós somos possíveis como educadores? Educar é adestrar? Educar é facilitar processos de emancipação?

Confesso que demorei mais do que o de hábito para avançar em minhas reflexões. E por uma razão elementar: eu não sei o que dizer. Ou melhor, sentia como falso (resposta burocrática) o caminho de minhas reflexões. E ainda sinto. O motivo reside em uma pergunta, para a qual não tenho resposta, qual seja: a educação é um processo verdadeiro, do ponto de vista de minhas crenças em valores como emancipação?
No início de minha carreira fui professor de História para cursinho pré-vestibular: tenho a convicção que meus alunos passaram a ter uma boa visão crítica da história, mas mais de 50% foi reprovado no vestibular. Então fomos para uma segunda etapa. Fizemos um contrato coletivo: durante 6 meses usando um modelão de um cursinho, famoso por sua habilidade em promover adestramento para passar no vestibular, repassei este modelo para os alunos. O índice de aproveitamento no vestibular foi bem elevado. Mais tarde encontrei diversos alunos, que haviam abandonado o curso, por profunda decepção com o sistema de ensino. Nunca mais lecionei para pré-vestibular.
Tratar do assunto Filosofia da Educação trouxe-me à lembranças estas experiências, para a quais não consegui elaborar internamente uma resposta legítima como já disse.
Todavia em minhas pesquisas fui costurando diversos retalhos e identificando pensadores, que a despeito de todas as dificuldades, ainda mantém uma esperança no papel da educação como recurso de transformação. Um texto de Lêda Dantas, intitulado EDUCAÇÃO E PROJETO EMANCIPATÓRIO EM JÜRGEN HABERMAS, contém no final do artigo um resumo interessante, que reproduzo abaixo.
Na perspectiva de Habermas, a educação deve contribuir para o projeto emancipatório e universalista. Este projeto é informado por um novo conceito de razão: a razão comunicativa. Essa é uma razão processual, que embora transcendente num sentido, ou seja, ultrapassa os contextos de vida e encontra a unidade na multiplicidade das vozes, situa todo o conteúdo no terreno do contingente. Isto significa que não há definição a priori da substância desse projeto. A razão comunicativa é fundamentalmente um procedimento, não podendo determinar conteúdos de antemão. A verdade do projeto de emancipação, então, estará sempre sendo submetida a uma crítica permanente nos contextos específicos, ainda que esse procedimento racional obedeça a princípios universais.
Habernas conseguiu superar, pelo menos em parte, o profundo pessimismo da Escola de Frankfurt. Pessimismo este fundado no desolamento da falta de alternativas para os modelos filosóficos que encantaram a esquerda até os anos 70. A idéia de emancipação como processo revolucionário mostrou-se uma quimera, ganhando corpo o desalento e desencanto por uma metodologia de educação que resgatasse os humanos do tédio e da “náusea” (“Preso à minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta” Drummond de Andrade).

Neste cenário o que pode o pesquisador bem intencionado? Reiterar que o capitalismo globalizado sucumbirá, enfim, vítima de suas contradições, abrindo um novo tempo, pela superação dialética da história, na versão mais elementar do marxismo? É uma utopia e por mais estranho que pareça a alguns e, por mais desconfortável para aqueles que preferiram “abandonar o barco”, nosso referencial continua sendo a nossa história. E é nesta história da jornada humana que nos inspiramos e buscamos referências no brilhante pedagogo Paulo Freire:

“(...)O movimento para a liberdade, deve surgir e partir dos próprios oprimidos, e a pedagogia decorrente será " aquela que tem que ser forjada com ele e não para ele, enquanto homens ou povos, na luta incessante de recuperação de sua humanidade". Vê-se que não é suficiente que o oprimido tenha consciência crítica da opressão, mas, que se disponha a transformar essa realidade; trata-se de um trabalho de conscientização e politização(...)”

Provavelmente uma das grandes dificuldades de examinarmos este papel da Filosofia da Educação como um espaço de reflexão crítica seja o fato de estarmos no “olho do furacão”. Estamos vivemos o próprio acontecer desta história, como relatamos seguindamente neste Blog.

Mas os contra-pesos da Economia Solidária continuam no horizonte da busca de respostas legítimas para estas questões. Esta é pelo menos a minha esperança, porque este é um campo de suposições e opiniões, onde nenhum certeza se sustenta.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Auto Citações

1 - Nem todo dogma é fundamentalista. Mas todo fundamentalismo é sempre dogmático.
2 - A assimetria do poder, que impede o exercício da democracia, não resulta apenas da concentração do capital. Porém, toda forma de burocracia é geradora de poder assimétrico.
3 - A Democracia dita representativa é um engodo. O representado não tem poder de controle sobre o seu representante, podendo apenas destituí-lo ou nomeá-lo pelo voto ou pela força. No cotidiano os representados desconhecem como e o que fazem seus representantes.
4 - A única forma de democracia real é a direta ou participativa. Por uma questão prática, não por princípios, é preciso sempre descobrir formas de aumentar a ação direta do representado sobre seu representante.
5 - Banco Central do Brasil é um exemplo prático de burocracia, que se exercita por meio de um conjunto de normas de difícil domínio dos verdadeiros titulares desta instituição: o povo.
6 - O Estado só se democratiza quando se expressa de forma simétrica com a sociedade civil.

Reflexões: juizos provisórios e o ceticismo

Vou propor uma entrada neste debate a partir de uma experiência pessoal. Minhas leituras sobre o dogmatismo e sobre o ceticismo suscitavam, à medida que lia dúvida e mais dúvidas, de tal forma eu não conseguia me satisfazer com uma determinada proposição. Então eu me deparei com uma definição de um teólogo chamado David Steindl-Rast, que expressou suas idéias em um livro intitulado “Pertencendo ao Universo – Exploração das Fronteiras da Ciência da Espiritualidade”, escrito em parceria com o físico Fritjof Capra (Editora Cultrix, São Paulo, 1991). O dogma seria um juízo assumido como verdadeiro, até o momento que fortes evidências pusessem este juízo em questão. Neste caso o dogmatismo seria antes uma estratégia, para permitir a elaboração de novos conhecimentos. Descartes, com sua noção de juízos provisórios para a moral, enquadra-se bem nesta vertente. Qual o lado sombrio desta visão: perdermos o momento de superação do dogma, gerando alguma forma de fundamentalismo. Mas aqui já podemos afirmar que nem todo dogmatismo é fundamentalista. De certo modo os empreendimentos humanos partem de alguma forma de certeza não questionada: isto vale para a ciência, para a experiência religiosa e para a vida cotidiana. Os axiomas são verdades assumidas de per si e nem por isto a matemática deixou de evoluir. Os insights científicos (forma de conhecimento direto, não mediado pela experiência) constitui, em determinado momento, juízos não sujeitos à dúvidas.Um cético, para ser coerente, com sua visão filosófica pode rejeitar juízos provisórios, uma vez que eles (os juízos) supõe alguma forma de conhecimento. Mas a própria rejeição é uma forma de juízo que pode ter forte carga dogmática. E isto nos leva a uma observação em círculo, até que o ceticismo se perceba como uma forma de fundamentalismo. Na história tais situações têm seu ápice numa forma de crise do modelo de conhecimento, também identificado como uma ruptura paradigmática.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

SINAIS DE UM NOVO TEMPO?



O editor deste Blog buscou a imagem que melhor representou um sinal de mudanças em 2008, apontando para novas perspectivas neste 2009, que hoje se inicia.
A imagem, ao lado, contém seu próprio discurso. Está muito longe de representar um ato de intolerância contra um chefe de estado, mas uma maneira, de resto simbólica, de dizer: acabou, assim não iremos tolerar mais!