sábado, 29 de setembro de 2012

Confira os documentos que não foram considerados no julgamento da AP 470.

O QUE DIZEM OS DOCUMENTOS

Todos estes documentos ESTÃO no processo AP 470.
Todos estes documentos afirmam que a Visanet pagava diretamente à agência DNA Propaganda.
Os recursos do Fundo de Incentivo Visanet, pertencem à Visanet, e NÃO transitavam pelo Banco do Brasil.
Portanto, os recursos da Visanet NÃO SÃO DO BANCO DO BRASIL (muito menos são recursos públicos).
POR QUE JOAQUIM BARBOSA NÃO LEU OS DOCUMENTOS?
POR QUE Joaquim Barbosa e todos os Ministros do STF desconsideram estes documentos? Teria JB “escondido” estes documentos?
POR QUE Joaquim Barbosa e todos os Ministros do STF diante, destes documentos, MENTEM ao dizer que os recursos pertenciam ao Banco do Brasil? Teria JB “escondido” estes documentos?
POR QUE Joaquim Barbosa e todos os Ministros do STF, diante destes documentos, MENTEM ao dizer que, o Diretor de Marketing do Banco do Brasil, “desviou” recursos do Banco do Brasil para a agência DNA de Marcos Valério? Só por ser petista ?
POR QUE Joaquim Barbosa e todos os Ministros do STF, diante destes documentos, MENTEM ao dizer que, o Diretor de Marketing do Banco do Brasil, “desviou” recursos, sobre os quais NÃO DETINHA A POSSE? Só por ser petista?
POR QUE Joaquim Barbosa e todos os Ministros do STF, diante destes documentos, “não exergaram” que o dinheiro sendo da Visanet, somente a Visanet poderia pagar a agência DNA de Marcos Valério?
Joaquim Barbosa, rendendo-se às vaidades pessoais, inventou uma estória. Para dar veracidade ao enredo da novela, não só desconsiderou documentos, mas MENTIU sobre eles. Falseou informações contidas nos documentos.
Joaquim Barbosa trai seu dever para com a JUSTIÇA, trai o cargo de respeito, trai a Constituição Federal e trai a sociedade brasileira.
Fonte:http://megacidadania.com/2012/09/28/o-dinheiro-era-da-visanet-e-quem-pagava-a-dna-era-a-visanet/#more-531

Porque o STF insiste em contrariar a Constistuição brasileira? Confira o que diz Dalmo Dallari.

Dalmo Dallari critica vazamento de votos e diz que mídia cobre STF “como se fosse um comício”

por Conceição Lemes




Nessa quinta-feira 27, aconteceu a 29ª audiência da Ação Penal 470, o chamado mensalão. A cada semana de julgamento – foi-se a nona –, aumentam os questionamentos sobre os aspectos jurídicos, éticos e midiáticos do processo (leia AQUI e AQUI).

“Eu não sei se devido à pressão muito forte da imprensa ou por qualquer outro fator, o fato é que o próprio Supremo Tribunal Federal (STF) tem cometido equívocos, agido de maneira inadequada de forma a comprometer a sua própria autoridade”, alerta o jurista Dalmo de Abreu Dallari. “Muitas vezes ministros antecipam a veículos o que vão dizer no plenário.”

“Na semana passada, o jornal o Estado de S. Paulo noticiou com todas as letras o que Joaquim Barbosa iria dizer no seu voto naquele dia (leia AQUI e AQUI). E o ministro disse exatamente aquilo que o jornal havia antecipado. Isso foi um erro grave do ministro”, afirma Dallari. “O ministro não deve – jamais! — entregar o seu voto a alguém, seja quem for, antes da sessão do tribunal, quando vai enunciá-lo em público. É absolutamente inadmissível comunicar o voto antes, compromete a boa imagem do Judiciário, a imagem de independência e imparcialidade.”

“Muitas vezes a imprensa, querendo o sensacionalismo e se antecipar aos outros órgãos de comunicação, busca penetrar na intimidade do juiz”, observa Dallari. “Isso é contrário ao interesse público. Não tem nada a ver com a liberdade de imprensa. Isso eu chamaria de libertinagem de imprensa.”

Dalmo de Abreu Dallari é um dos mais renomados e respeitados juristas brasileiros. Professor emérito da Faculdade de Direito da USP, ele está perplexo com o comportamento da mídia assim como dos juízes do STF no julgamento da Ação Penal 470.

Viomundo – Em artigo no Observatório da Imprensa que nós reproduzimos, o senhor aborda impropriedades cometidas pela mídia na cobertura de assuntos jurídicos. Também diz: no chamado mensalão, “a imprensa que, vem exigindo a condenação, não o julgamento imparcial e bem fundamentado do processo, aplaudiu a extensão inconstitucional das competências do Supremo Tribunal e fez referências muito agressivas ao ministro Lewandowski – que, na realidade, era, no caso, o verdadeiro guardião da Constituição”. Isso é culpa só da imprensa?

Dalmo Dallari — Nos últimos anos, se passou a dar muita publicidade ao Judiciário. A sua cobertura, porém, está sendo feita sem o preparo mínimo, como se fosse um comício.

Acontece que o Judiciário, além de aspectos técnicos muito peculiares, tem posição constitucional e responsabilidade diferenciadas. Em última instância, decide sobre direitos fundamentais da pessoa humana. Então, é necessário tomar muito cuidado no tratamento das suas atividades. Exige de quem vai produzir a matéria um preparo técnico mínimo. Exige também o cuidado de não transformar em teatro aquilo que é decisão sobre direitos fundamentais da pessoa humana.

Eu acho que, no caso do chamado mensalão, está se dando tratamento absolutamente inadequado. Eu não sei se devido à pressão muito forte da imprensa ou por qualquer outro fator, o fato é que o próprio Supremo Tribunal tem cometido equívocos, agido de maneira inadequada de forma a comprometer a sua própria autoridade.

Viomundo – Mas o próprio Supremo está se deixando pautar pela mídia, concorda?

Dalmo Dallari – Sem dúvida alguma. Eu entendo que de parte a parte está havendo erro. Os dois [STF e mídia] deveriam tomar consciência de suas responsabilidades, da natureza dos atos que estão sendo noticiados, comentados, para que não se dê este ar de teatro que estamos assistindo.

Às vezes uma divergência entre ministro parece clássico de futebol, um Fla-Flu, um Palmeiras-Corinthians. Entretanto, quem acompanha a área jurídica, sabe que é normal divergência entre os julgadores.

É por isso que a própria Constituição brasileira – e não só brasileira, isso é universal –, as constituições preveem tribunais coletivos, porque se pressupõe que é preciso um encontro de opiniões para que, com equilíbrio, independência, colocando os interesses da Justiça acima de tudo, se chegue a uma conclusão majoritária.

Nem é necessário que as conclusões sejam todas unânimes. Existe, sim, a previsão da conclusão majoritária, o que implica o reconhecimento de que haverá divergências.

Viomundo – A mídia às vezes antecipa como o ministro vai votar no dia seguinte. O que representa isso para um processo?

Dalmo Dallari — Isso é muito sério. Leva à conclusão de que houve uma interferência na formação da opinião do ministro. Ele não agiu com absoluta independência, com a discrição, a reserva que se pressupõe de um ministro de um tribunal superior.

Na semana passada, o jornal O Estado de S. Paulo noticiou com todas as letras o que o ministro Joaquim Barbosa iria dizer no seu voto naquele dia (leia AQUI e AQUI).

Como é que esse jornalista sabia antes o que o ministro iria dizer? Esse jornalista participou da elaboração do voto, da intimidade do ministro, quem sabe até inferiu nele? Será que sugeriu use esta palavra e não aquela? Ou, pior, sugeriu algum encaminhamento?

Como o ministro Joaquim Barbosa disse exatamente o que o jornal havia antecipado (leia AQUI e AQUI), ficou comprovado que ele permitiu a presença do jornalista no momento em que ele estava elaborando o seu voto.

Isso é absolutamente inadmissível, compromete a boa imagem do Judiciário, a imagem de independência e imparcialidade. Portanto, houve, sim, um erro do órgão de imprensa, mas houve, sem dúvida, um erro grave do ministro que se submeteu a esse tipo de participação.

Viomundo – O ministro Joaquim Barbosa pode apenas ter entregue ou comentado o seu voto ao jornalista antes…

Dalmo Dallari – Mas foi antes da sessão. Isso está errado! O ministro vai enunciar o seu voto em público numa sessão do tribunal. Ele não deve – jamais! — entregar o seu voto a alguém, seja quem for, antes da sessão. Até porque durante a sessão ele vai ouvir colegas, vão surgir situações novas, pode ser que ele aperfeiçoe o seu voto, introduza alguma coisa. Efetivamente, o voto só deve ser enunciado na hora do julgamento. Por isso, reitero: foi um erro grave do ministro Joaquim Barbosa.

Viomundo — Professor, que outros equívocos nesse julgamento comprometem o processo?

Dalmo Dallari – Pessoas que não têm “foro privilegiado” – a maioria, diga-se de passagem — estão sendo julgadas originariamente pelo Supremo Tribunal. Esse é um erro fundamental e mais do que óbvio. É uma afronta à Constituição, pois essas pessoas não têm “foro privilegiado” e devem ser julgadas inicialmente por juízes de instâncias inferiores. A Constituição estabelece expressamente quais são os ocupantes de cargos que serão julgados originariamente pelo Supremo Tribunal.

Viomundo – Em que casos o acusado deve julgado originariamente pelo Supremo Tribunal Federal e não por alguma instância inferior?

Dalmo Dallari – Estão nomeados no artigo 102 da Constituição. No inciso I, dispõe-se, na letra “b”, que o Supremo Tribunal tem competência para processar e julgar, originariamente, nas infrações penais comuns, “o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros [do STF] e o Procurador Geral da República”. Em seguida, na letra “c”, foi estabelecida a competência originária para processar e julgar “nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente”.

Portanto, o Supremo está julgando originariamente pessoas que não se enquadram nessas hipóteses. Isso é grave, porque essas pessoas não têm aquilo que se chama “foro privilegiado”. A expressão “privilegiado” é discutível, porque, na verdade, é um privilégio que tem restrições.

A decisão nos casos de “foro privilegiado” começa e termina no Supremo Tribunal. Ao passo que os empresários, o pessoal do Banco Rural, o próprio Marcos Valério, que são pessoas que não ocupavam função pública, deveriam, em primeiro lugar, ser processados e julgados pelo juiz de primeira instância. Se condenados, teriam direito a recurso a um tribunal regional. E, se condenados ainda, teriam recurso a um Tribunal Superior. O Supremo, no entanto, acatou a denúncia e está julgando essas pessoas que não terão direito de recurso.

Viomundo – O que representa essa decisão do STF de julgar todos os acusados?

Dalmo Dallari — O direito de ampla defesa delas foi prejudicado. Isso vai contra a Constituição brasileira, que afirma que elas têm esse direito. Vai também contra compromissos internacionais que o Brasil assumiu de garantir esse amplo direito de defesa.

Depois de terminado o julgamento, isso vai abrir a possibilidade de uma nova etapa. É fácil prever. Os advogados dos condenados sem “foro privilegiado” têm dois caminhos a seguir. Um, será uma denúncia a uma Corte internacional, no caso a Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). O outro: eles poderão entrar também com uma ação declaratória perante o próprio Supremo Tribunal para que declare nulas as decisões, porque os réus não tinham “foro privilegiado”. E, aí, vai criar uma situação extremamente difícil para o Supremo Tribunal, que terá de julgar os seus próprios atos.

Viomundo – Na fase inicial do julgamento, o ministro Lewandowski levantou a questão do “foro privilegiado”…

Dalmo Dallari – De fato, essa questão foi suscitada, com muita precisão e de forma absolutamente correta, pelo ministro Ricardo Lewandowski. Ele fez uma advertência que tinha pleno cabimento do ponto de vista jurídico.

Entretanto, por motivos que não ficaram claros, a maioria dos ministros foi favorável à continuação do julgamento de todos os acusados pelo Supremo Tribunal. E prevaleceu a posição do ministro-relator Joaquim Barbosa que dizia que o tribunal deveria fazer o julgamento de todos sem levar em conta que muitos não têm “foro privilegiado”. O ministro Marco Aurélio Mello foi o único que acompanhou o voto do revisor.

Viomundo – No seu entender, o que levou o Supremo a agir assim?

Dalmo Dallari — Eu acho que, em grande parte, a pressão da dita opinião pública feita através da imprensa. Eu acho que isso pesou muito. E, a par disso, pode ter havido também um peso das próprias convicções políticas dos ministros, porque eles claramente estão julgando contra o Direito. Eles não estão julgando juridicamente, mas politicamente.

Eu me lembro que, no começo, antes mesmo do julgamento, alguns órgãos da imprensa já diziam seria o “julgamento do século”. Não havia nenhum motivo para dizerem isso. Os julgamentos de casos de corrupção já ocorreram muitas e muitas vezes e não mudaram o comportamento da sociedade brasileira nem criaram jurisprudência nova.

O julgamento do chamado mensalão também não vai criar jurisprudência nova. Não há nenhum caso novo que houvesse uma divergência jurisprudencial e que somente agora vai ser unificado. Não existe essa hipótese. Então, é um julgamento como outros que já ocorreram, com a diferença que há muitos réus e vários deles ocuparam posições políticas importantes. Mas, do ponto de vista jurídico, nada justifica dizer que é um julgamento excepcional, menos ainda o julgamento do século.

Viomundo – O senhor apontaria algum outro equívoco?

Dalmo Dallari – Acho que os básicos são estes. Primeiramente, o STF assumir uma competência que a Constituição não lhe dá. Depois, essa excessiva proximidade dos ministros com a imprensa, antecipando decisões que serão tomadas numa sessão posterior. Acho que é um comportamento muito ao contrário do que se espera, se pode e se deve exigir da mais alta Corte do país. Isso também está errado do ponto de vista jurídico.

Viomundo – O ministro Lewandowski tem sido até insultado pela grande mídia por causa do julgamento do mensalão. O que acha disso?

Dalmo Dallari – A mesma imprensa que faz referências agressivas ao ministro Lewandowski é a que vem exigindo a condenação e não um julgamento imparcial e bem fundamentado de todos os casos. É a mesma imprensa que aplaudiu o STF, quando ele, no início do julgamento do chamado mensalão, passou por cima das nossas leis, extrapolando a sua competência. Nesse caso, o ministro Lewandowski tem sido o verdadeiro guardião da Constituição brasileira.

Viomundo – Em 2002, o senhor publicou um texto dizendo que a indicação de Gilmar Mendes para o STF representava a degradação do Judiciário. Em 2010, quando ministro defendeu a necessidade de dois documentos para o cidadão votar, o senhor, em entrevista, ao Viomundo, disse que a “Decisão de Gilmar Mendes prova que ele não tinha condições de ser ministro do STF.” Considerando que sobre o ministro Gilmar Mendes pesam várias acusações, não seria um contrassenso ele julgar a Ação Penal 470?

Dalmo Dallari – Claro que é uma contradição. Ele não tem condições morais para fazer esse julgamento.

Gilmar Mendes foi acusado de corrupção quando era Advogado Geral da União. Ele é dono de um cursinho em Brasília e, com dinheiro público, matriculou os seus auxiliares da Advocacia Geral da União no seu próprio cursinho. Ele estava nos dois lados do balcão: contratante e contratado.
A par disso, na questão indígena e em várias outras, ele revelou sempre uma parcialidade mais do que óbvia. Ele não é um ministro imparcial, equilibrado, que se orienta pela Justiça e pelo Direito. Ele é um homem arbitrário, que não tem respeito pelo Direito nem pela Constituição. Nem pela ética.

Viomundo – Teria mais algum alerta a fazer?

Dalmo Dallari — Eu gostaria que a própria imprensa advertisse os juízes dos tribunais quanto ao risco do excesso de exposição. Muitas vezes a imprensa, querendo o sensacionalismo e se antecipar aos outros órgãos de comunicação, busca penetrar na intimidade do juiz. Isso é contrário ao interesse público. Não tem nada a ver com a liberdade de imprensa. Isso eu chamaria de libertinagem de imprensa.
Fonte:http://www.viomundo.com.br/denuncias/dalmo-dallari-critica-vazamento-de-votos-e-diz-que-midia-cobre-stf-como-se-fosse-um-comicio.html

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Carta Aberta ao Povo Brasileiro, sob o julgamento do "mensalão"

Leia a Carta Aberta ao Povo Brasileiro, assinada por personalidades como Oscar Niemeyer, Fernando Morais, José de Abreu, Hildegard Angel, Antonio Grassi, Antonio Pitanga, Eugenio Staub, Hugo Carvana, Emir Sader, Emiliano José, Antonio Abujamra, Bresser Pereira, João Carlos Martins, Alceu Valença, Tisuka Yamasaki e Luís Carlos Barreto, entre outros, que defende a presunção de inocência e condena a transformação em espetáculo do julgamento da Ação Penal 470


25 de Setembro de 2012 às 19:02

247 – Em primeira mão, o 247 publica a Carta Aberta ao Povo Brasileiro, assinada por artistas, acadêmicos e intelectuais, que defende a legalidade, a presunção de inocência e condena a transformação em espetáculo midiático de um julgamento – no caso, a Ação Penal 470. Leia o texto assinado por artistas, empresários, acadêmicos, advogados, estudantes e intelectuais:



CARTA ABERTA AO POVO BRASILEIRO



Desde o dia 02 de agosto o Supremo Tribunal Federal julga a ação penal 470, também conhecida como processo do mensalão. Parte da cobertura na mídia e até mesmo reações públicas que atribuem aos ministros o papel de heróis nos causam preocupação.
Somos contra a transformação do julgamento em espetáculo, sob o risco de se exigir – e alcançar - condenações por uma falsa e forçada exemplaridade. Repudiamos o linchamento público e defendemos a presunção da inocência.
A defesa da legalidade é primordial. Nós, abaixo assinados, confiamos que os Senhores Ministros, membros do Supremo Tribunal Federal, saberão conduzir esse julgamento até o fim sob o crivo do contraditório e à luz suprema da Constituição.

Fernando Morais, jornalista e escritor


Hildegard Angel, jornalista

Luiz Carlos Barreto, produtor cinematográfico

Olgária Matos, filósofa, professora universitária Unifesp

Abelardo Blanco, cientista politico, publicitário

Adilson Monteiro Alves, sociólogo

Adriano Pilatti, professor de direito PUC/RJ

Afonso Celso Lana Leite, professor universitário UFU

Alceu Valença, músico

Alcides Nogueira, escritor

Aldimar Assis, advogado

Altamiro Borges, jornalista

Amélia Cohn, socióloga, professora Faculdade de Medicina USP

Ana Carolina Lopes, fotógrafa

Ana Corbisier, pesquisadora

Ana Fonseca, economista, professora universitária

Ana Helena Tavares, jornalista

Ana Maria dos Santos, advogada

Ana Maria Freire, escritora

André Borges, escritor e poeta

André Klotzel, cineasta

André Medalha e Almada, designer

André Tokarski, presidente da UJS - União da Juventude Socialista

Antonio Abujamra, ator

Antonio Carlos Fon, jornalista

Antonio Celso Ferreira, historiador, professor Unesp/Assis

Antonio Gilson Brigagão, jornalista e diretor teatral

Antonio Grassi, ator

Antonio Ibañez Ruiz, educador, professor universitário UNB

Antonio Pitanga, ator

Armando Freitas Filho, poeta

Arnaldo Carrilho, servidor público aposentado

Artur Henrique, sindicalista, secretário relações internacionais da CUT para as Américas

Artur Scavone, jornalista

Aton Fon Filho, advogado

Beatriz Cintra Labaki, socióloga

Beilton Freire da Rocha, médico

Benedito Prezia , antropólogo e escritor

Bernadette Figueiredo, professora

Betinho Duarte, administrador de empresa

Bruno Barreto, cineasta

Carlos Azevedo, jornalista

Carlos Duarte, advogado

Carlos Eduardo Niemeyer - Fotógrafo

Carlos Enrique Ruiz Ferreira, professor, coordenador assuntos institucionais e internacionais da UEPB

Carlos Roberto Pittoli, advogado

Carlos Walter Porto-Gonçalves, geografo, professor universitario UFF

Carlota Boto, pedagoga e professora da FEUSP

Carolina Abreu

Ceci Juruá, economista

Cecilia Boal, psicanalista

Célio Turino, historiador, gestor cultural

Celso Frateschi, ator

Celso Horta, jornalista

Cenise Monte Vicente, psicóloga, ex-diretora do UNICEF/SP

Christina Iuppen, professora

Clara Charf, militante feminista

Claudio Adão, jogador de futebol

Claudio Kahns, cineasta

Cloves dos Santos Araújo, advogado, professor universitário UNEB

Consuelo de Castro, dramaturga

Cristiane Souza de Oliveira

Daniel Tendler, cineasta

David Farias, artista plástico, escultor e pintor

Dayse Souza, psicóloga

Débora Duboc, atriz

Derlei Catarina de Lucca, professora

Domingos Fernandes, jornalista

Drauzio Gonzaga, professor universitário UFRJ

Dulce Maia de Souza, ambientalista

Dulce Pandolfi, historiadora, pesquisadora CPDOC/FGV

Edmilson José Valentim dos Santos, engenheiro

Eduardo Ebendinger, ator

Edvaldo Antonio de Almeida, jornalista

Eide Barbosa, gestora de pessoas

Eleonora Rosset, psicanalista

Emiliano José, jornalista e escritor

Emir Sader, sociólogo, professor universitário UERJ

Eneida Cintra Labaki, historiadora

Ercílio Tranjan, publicitário

Eric Nepomuceno, jornalista e escritor

Ernesto Tzirulnik, advogado

Erotildes Medeiros, jornalista

Eugenio Staub, empresário

Fabio Dutra, estudante de direito USP

Fabio Roberto Gaspar, advogado

Felipe Lindoso, produtor cultural

Fernando Nogueira da Costa, economista, professor universitário Unicamp

Fernando Sá, cientista político

Fernando Soares Campos, servidor público

Fidel Samora B.P. Diniz, músico

Flora Gil, produtora cultural

Francis Bogossian, engenheiro, Academia Nacional de Educação e Academia Nacional de Engenharia

Gabriel Cohn, sociólogo, professor USP

Gabriel Landi Fazzio, estudante de direito USP

Gabriel Pereira Mendes Azevedo Borges, estudante de direito USP

Gabriel Priolli, jornalista

Gabriela Shizue S. de Araujo, advogada

Galeano Bertoncini, cirugião dentista

Gaudêncio Frigoto, educador, professor universitário UERJ

Gegê, vice-presidente nacional da CMP - Central de Movimentos Populares

Giane Alvares Ambrósio Alvares, advogada

Gilson Caroni, sociólogo, professor universitário Faculdades Integradas Hélio Alonso/RJ

Gisela Gorovitz, empresária e advogada

Glaucia Camargos, produtora de cinema

Gonzalo Vecina Neto, médico sanitarista, professor da

FSP/USP

Guilherme Silva Rossi, estudante de direito USP

Heloísa Fernandes, socióloga, professora USP e ENFF

Hugo Carvana, ator e cineasta

Humberto de Carvalho Motta, estudante universitário

Ícaro C. Martins, cineasta

Idacil Amarilho, administrador

Iná Camargo, professora universitária USP

Iolanda Toshie Ide, professora universitária aposentada Unesp/Marília

Isa Grispun Ferraz, cineasta

Ivan Seixas, presidente do Condepe - Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana

Ivo Rosset, empresário

Ivone Macedo Arantes, arquiteta

Ivy Farias, jornalista

Izabel de Sena, professora universitária, Sarah Lawrence College, NY

Izaias Almada, escritor

Jacy Afonso de Melo, secretário de organização da CUT Nacional

Jane Argollo, coordenadora de Ponto de Cultura

Jessie Jane Vieira, historiadora, professora da UFRJ

Jesus Chediak, jornalista

João Antonio de Moraes, sindicalista, coordenador geral da FUP - Federação Única dos

Petroleiros

João Antonio Felício, sindicalista, secretário de relações internacinais da CUT

João Carlos Martins, pianista e maestro

João Feres, cientista político

João Jorge Rodrigues dos Santos, advogado e presidente do Grupo Olodum

João Lopes de Melo

João Paulo Possa Terra, estudante de direito USP

João Pedro Stédile, presidente nacional do MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

João Quartim de Morais, cientista político, professor universitário Unicamp

Jorge Ferreira, empresário

Jorge Mautner, cantor e escritor

José Antonio Fernando Ferrari, antiquário

José Arrabal, professor, jornalista e escritor

José Carlos Asbeg, cineasta

José Carlos Henrique, arquiteto

José Carlos Tórtima, advogado

José Fernando Pinto da Costa, presidente do grupo educacional Uniesp

José Ibrahim, líder sindical

José Luiz Del Roio, escritor

José Marcelo, pastor batista

Josefhina Bacariça, educadora popular em Direitos Humanos

Julia Barreto, produtora cinematográfica

Julio Cesar Senra Barros, interlocutor social

Jun Nakabayashi, cientista político

Juvandia Moreira, sindicalista, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Ladislau Dowbor, economista, professor universitário PUC/SP

Laio Correia Morais, estudante de direito USP

Laurindo Leal Filho, jornalista e sociólogo, professor universitário USP

Lauro Cesar Muniz, dramaturgo

Levi Bucalem Ferrari, escritor e professor de ciências políticas

Lia Ribeiro, jornalista

Lincoln Secco, historiador, professor universitário USP

Lorena Moroni Girão Barroso, servidora pública federal

Lucas Yanagizawa Paes de Almeida Nogueira Pinto, estudante de psicologia

Lucy Barreto, produtora cinematográfica

Luiz Carlos Bresser Pereira, economista, professor FGV

Luiz Edgard Cartaxo de Arruda Junior, memorialista

Luiz Fenelon P. Barbosa, economista

Luiz Fernando Lobo, artista

Luiz Gonzaga Belluzzo, economista, professor universitário Unicamp

Luiz Pinguelli Rosa, professor da UFRJ

Maia Aguilera Franklin de Matos, estudante de direito USP

Maira Machado Frota Pinheiro, estudante de direito/USP

Malu Alves Ferreira, jornalista

Manoel Cyrillo de Oliveira Netto, publicitário

Marcelo Carvalho Ferraz, arquiteto

Marcelo Santiago, cineasta

Marcílio de Freitas, professor da UFAM

Márcio Souza, escritor

Marcionila Fernandes, professora, pró-reitora de pós-graduação e pesquisa da UEPB

Marco Albertim, jornalista

Marco Antonio Marques da Silva, desembargador

Marco Aurélio Belém Purini, estudante de direito USP

Marco Aurélio de Carvalho, advogado

Marco Piva, jornalista e empresário da área de comunicações

Marcos José de Oliveira Lima Filho, doutorando em Direito da UFPB

Marcus Robson Nascimento Costa

Maria Carmelita A. C. de Gusmão, professora

Maria das Dores Nascimento, advogada

Maria do Socorro Diogenes, professora

Maria Guadalupe Garcia, socióloga

Maria Izabel Calil Stamato, psicóloga, Universidade Católica de Santos

Maria José Silveira, escritora

Maria Luiza de Carvalho, aposentada

Maria Luiza Quaresma Tonelli, professora e advogada

Maria Victoria Benevides, socióloga, professora universitária USP

Mariano de Siqueira Neto, desembargador aposentado

Marilene Correa da Silva Freitas, professora da UFAM

Marília Cintra Labaki, secretária

Marília Guimarães, escritora, Comitê Internacional de intelectuais e artistas em defesa da humanidade

Mário Cordeiro de Carvalho Junior, professor da FAF/UERJ

Marlene Alves, professora, reitora da UEPB

Marly Zavar, coreógrafa

Marta Nehring, cineasta

Marta Rubia de Rezende, economista

Martha Alencar, cineasta

Maryse Farhi, economista, professora universitária

Matheus Toledo Ribas, estudante de direito USP

Michel Chebel Labaki Jr.

Michel Haradom, empresário, presidente da FERSOL

Mirian Duailibe, empresária e educadora

Ney de Mello Almada, desembargador aposentado

Nilson Rodrigues, produtor cultural

Noeli Tejera Lisbôa, jornalista

Oscar Niemeyer, arquiteto

Otavio Augusto Oliveira de Moraes, estudante de economia PUC/SP

Otávio Facuri Sanches de Paiva, estudante de direito USP

Pablo Gentili, educador, professor universitário UERJ, FLACSO

Paula Barreto, produtora cinematográfica

Paulo Baccarin, procurador da Câmara Municipal de São Paulo

Paulo Betti, ator

Paulo Roberto Feldmann, professor universitário, USP, presidente da Sabra Consultores

Paulo Thiago, cineasta

Pedro Gabriel Lopes, estudante de direito USP

Pedro Igor Mantoan, estudante de direito USP

Pedro Rogério Moreira, jornalista

Pedro Viana Martinez, estudante de direito USP

Raul de Carvalho, pesquisador

Regina Novaes, socióloga/RJ

Regina Orsi, historiadora

Renato Afonso Gonçalves, advogado

Renato Tapajós, cineasta

René Louis de Carvalho, professor universitário UFRJ

Ricardo Gebrim, advogado

Ricardo Kotscho, jornalista

Ricardo Miranda, cineasta

Ricardo Musse, filósofo, professor USP

Ricardo Vilas, músico

Ricardo Zarattini Filho, engenheiro

Risomar Fassanaro, poetisa e jornalista

Roberto Gervitz, cineasta

Rodrigo Frateschi, advogado

Ronaldo Cramer, professor de direito PUC/RJ

Rose Nogueira, jornalista

Rubens Leão Rego, professor Unicamp

Sandra Magalhães, produtora cultural

Sebastião Velasco e Cruz, cientista político, professor universitário Unicamp

Sérgio Ferreira, médico

Sergio Amadeu da Silveira, sociólogo e professor da UFABC

Sergio Caldieri, jornalista

Sérgio Mamberti, ator

Sergio Mileto, empresário, presidente da Alampyme - Associação Latino Americana de Pequenos

Empresários

Sérgio Muniz, cineasta

Sérgio Nobre, sindicalista, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Sérgio Ricardo, cantor

Sérgio Vampre, advogado

Silvio Da Rin, cineasta

Tatiana Tiemi Akashi, estudante de direito USP

Teresinha Reis Pinto, biomédica e pedagoga Consultora UNESCO

Tereza Trautman, cineasta

Theotônio dos Santos, economista

Tizuka Yamasaki, cineasta

Tullo Vigevani, professor Unesp/Marília

Urariano Mota, escritor e jornalista

Vagner Freitas de Moraes, sindicalista, presidente nacional da CUT - Central Única dos

Trabalhadores

Valter Uzzo, advogado

Venicio Artur de Lima, jornalista e sociólogo

Vera Lúca Niemeyer

Vera Maria Chalmers, professora universitária Unicamp

Verônica Toste, professora universitária IESP/UERJ

Vitor Fernando Campos Leite, estudante de direito USP

Vitor Quarenta, estudante de direito Unesp/Franca

Vladimir Sacchetta, jornalista e produtor cultural

Wadih Damous, advogado/RJ

Walnice Nogueira Galvão, professora de literatura comparada USP

Walquikia Leão Rego, professora Unicamp

Zé de Abreu, ator





domingo, 23 de setembro de 2012

SOMOS PT. NASCEMOS NA LUTA.

SOMOS PT.
NOSSO NOME É POVO.
TEMOS UMA HISTÓRIA.
NASCEMOS NA LUTA.
SOMOS SOL
SOMOS ESTRELA
SOMOS A FLORESTA
A SECA E A CATINGA
SOMO O CERRADO.
SOMOS A VIDA

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Eros Grau para Joaquim Barbosa “Para quem batia na mulher, não seria nada estranho que batesse num velho também”.

A forma como o ministro Joaquim Barbosa tripudia e ironiza em seu voto no STF, em relação ao "núcleo político" do processo do chamado mensalão, trouxe de volta um indagação sobre o real temperamento do ministro. Tido como corajogo, agora aparece cada vez mais como um desequilibrado que não consegue conviver com o contraditório, que é a marca fundamental das democracias.

No meio deste episódio retorna lembrança do seu confronto com o ministro Eros Grau:
Em 2008, Barbosa xingou o ministro Eros Grau, 68 anos, de “velho caquético”, e chamou-o para a briga, sendo contido. Grau, lembrando um boletim de ocorrência registrado pela então mulher de Barbosa, foi duro: “Para quem batia na mulher, não seria nada estranho que batesse num velho também”.
Diversos outros episódios de desequilíbrios compõem o histórico do JB na sua trajetória. Sua audácia é tamanha que ele parece intimidar os demais ministros, que aparentam evitar um confronto com ele.
Com um julgamento a base de suposições é preciso que algum ministro peça "vista dos autos processo".

Golpismo age como se não houvesse amanhã


Carlinhos Cachoeira e seu ubíquo braço-direito, o araponga Dadá, não estão mais à solta para emprestar artes e ofício às reportagens' e 'denúncias' programadas por 'Veja'. Quase não se nota. Se o plantel perdeu talento específico, o engajamento na meliância política ganhou em arrojo e sofreguidão. A constelação de colunistas que orbita em torno daquilo que 'Veja' excreta arregaçou mangas e redobra esforços.
A afinação do jogral não deixa dúvida sobre o alvo mais cobiçado, como mostra a meticulosa análise de Marco Aurélio Weissheimer, nesta pág.

O troféu da vez é Lula, não a pessoa, mas o símbolo de uma barragem que reordenou a política brasileira abrindo espaço às águas do campo popular.
Buliçosos escribas do jornalismo isento sugerem nesta 2ª feira que podem superar as mais dilatadas expectativas nessa caça ao tesouro. As postagens do colunismo amigo de Demóstenes Torres --outro centurião da linha de frente abatido sem deixar vácuo-- sugerem a travessia de um Rubicão.
O conservadorismo age como se não houvesse amanhã. A crise econômica não destruiu o governo do PT e o país retoma o crescimento neste 4º trimestre. Então, é agora ou nunca.
Com a ajuda das togas que atiçam o linchamento contra o partido no STF, a mídia demotucana arranca uma escalada preventiva vertiginosa. Comete-se de forma explícita aquilo que até mesmo Dadá e Cachoeira teriam pejo em praticar desguarnecidos das sombras: a chantagem ancorada em 'provas' improváveis, mas tornadas críveis através do incessante centrifugador de carniça de quatro hélices: Veja-colunistas- bancada demotucana-Procuradoria geral da República.

No manuseio dessa engrenagem exibem o que sabem fazer melhor: regurgitar guerra política travestida de jornalismo; incorporar denúncias palatáveis ao repertório da heterodoxia jurídica; arredondar a massa informe em escândalo e criminalização de forças e lideranças que não derrotam na urna há três eleições presidenciais --e para as quais arriscam perder de novo em 2014

Nas últimas 72 horas uma não-entrevista do publicitário Marcus Valério a 'Veja', talvez pela pífia credibilidade e repercussão do meio e da mensagem, transformou-se em 'entrevista gravada' --mas cujo áudio a revista 'estuda' se vai liberar', avisam os relações públicas do comboio em marcha (leia reportagem de Najla Passos nessa pág).

Ato contínuo, o renitente vácuo de credibilidade é ocupado pelo anúncio da existência de um suposto vídeo, 'de 4 cópias' (sempre é oportuno um detalhe para granjear confiabilidade à impostura) em que um desesperado Marcus Valério faria revelações para divulgação imediata --' caso sofra um atentado', acena um operador da usina de carniça midiática, exalando o odor característico que o inebria.

Claro, o indefectível procurador Roberto Gurgel está disponível para dar uma pala, emprestando glacê jurídico aos fuzarqueiros do golpismo; porém, evocando parcimônia: 'só' posteriormente ao julgamento em curso no STF, as denúncias de Valério contra Lula --negadas pelo próprio e por seu advogado, até segunda ordem-- poderão, eventualmente, ser examinadas pelo ministério público.

No fecho do rally desta segunda feira, o PSDB e seu rodapé mais gasto, Roberto Freire, 'exigiam' que Lula se pronunciasse sobre a maromba desatada. Esse é o idioma político adotado pelo dispositivo midiático conservador --que recebeu 70% da publicidade federal do governo Dilma-- a dois anos da sucessão de 2014. A ver.
Postado por Saul Leblon às 16:52
Fonte:http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=6&post_id=1094