sábado, 27 de fevereiro de 2010

A REVISTA "ISTO É MENTE". PROCURADOR DESMENTIU A REVISTA.

BELO HORIZONTE - O procurador da República Patrick Salgado Martins, informou nesta sexta-feira, 26, por meio da assessoria do Ministério Público Federal (MPF) em Belo Horizonte, que o ex-prefeito da capital mineira, Fernando Pimentel (PT), não foi denunciado no processo que investiga os crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas por falta de provas. Martins disse que não poderia dar mais detalhes sobre a investigação, pois o processo corre sob sigilo na Justiça Federal em Belo Horizonte.
Em maio de 2008, a Justiça Federal acatou a acusação formal do MPF e instaurou ação penal contra o ex-vice-presidente administrativo financeiro da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de BH, Glauco Diniz Duarte, e o contador Alexandre Vianna de Aguilar. Eles foram acusados de alimentar a conta off-shore Dusseldorf Company, pela qual o publicitário Duda Mendonça teria recebido remessas de recursos de dívidas de campanha com o PT.
Segundo a revista IstoÉ, Pimentel teria ligações com o empresário e o contador e teria superfaturado contratos da prefeitura para pagar gastos de campanha do PT.
Duarte a Aguilar não foram localizados para comentar as denúncias. A CDL informou que o ex-vice-presidente está afastado da entidade.
Na denúncia, o MPF afirma que "Glauco Diniz e Alexandre Vianna foram acionados para proceder à lavagem de quantias provenientes de crimes contra a administração pública e subsequentes crimes contra o sistema financeiro nacional", praticados pela "organização criminosa" do já mencionado "escândalo do mensalão".
Procurado nesta sexta, o ex-ministro do turismo Walfrido dos Mares Guia não foi localizado. Segundo a revista, Walfrido teria dito em depoimento que o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva foi alertado sobre o mensalão. O advogado Arnaldo Malheiros Filho, que representa Walfrido, garantiu que seu cliente não confirmou a versão do ex-deputado Roberto Jefferson. "O Walfrido dos Mares Guia jamais deu qualquer depoimento que incriminasse o presidente".

Fonte:Eduardo Kattah e Ivana Moreira, de O Estado de S.Paulo

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