quinta-feira, 7 de julho de 2011

Com o crescimento do movimento grevista dos professores de MG nem a Globo consegue mais ocultar informações. Confira:

Professores da rede estadual fazem manifestação em BH


Segundo sindicato, após reunião, trabalhadores decidiram manter greve.

Movimento começou no dia 8 de junho.

Do G1 MG


Professores da rede estadual de ensino fazem uma passeata, na tarde desta quarta-feira (6), pelas ruas da Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Segundo a assessoria do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), após a realização de uma reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, os professores decidiram manter a greve por tempo indeterminado. O movimento começou no dia 8 de junho.

Segundo a assessoria do Sind-UTE, a passeata que saiu da ALMG vai seguir até o Tribunal de Justiça, onde os professores devem fazer um protesto.

A Secretaria Estadual de Educação informou que espera que os professores retornem às salas de aula para retomar as negociações.
Professores da rede estadual decidem manter greve em MG.
Professores fazem até jornadas triplas para aumentar renda.
Manifestação de professores para trânsito no centro de Belo Horizonte.
Paralisação
Em Minas Gerais, a greve abrange os trabalhadores da educação e começou no dia 8 de junho. Eles pedem o fim do sistema de subsídios implantado pelo governo em janeiro deste ano e a adoção de um piso salarial (salário-base) de R$ 1.597,87 para a categoria. Esse valor é calculado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE).
O sindicato calcula que 50% da categoria tenha aderido à greve e afirma que, até o momento, não houve acordo com o governo. Já a assessoria de imprensa do governo afirmou que os canais de negociação sempre estiveram abertos, mas que não houve procura do sindicato. O governo estima que cerca de 3% das escolas estejam totalmente paradas e que outras 16,33% tenham aderido parcialmente ao movimento grevista.
O subsídio é uma forma de pagamento que incorpora todas as gratificações, vantagens, abonos e adicionais recebidos pelos servidores numa parcela única. Em janeiro, todos os profissionais foram levados para o subsídio. Quem quiser voltar ao sistema anterior tem até agosto para solicitar a transferência. O governo não soube informar quantos servidores já pediram para deixar o sistema de subsídio.
No sistema anterior, a remuneração é composta de: salário-base (ou piso) e gratificações, abonos, adicionais etc. O salário-base de um professor com formação de nível médio em início de carreira é salário-base R$ 369,89 para uma jornada de 24 horas semanais. Com adicionais, o valor chega a R$ 935, segundo o sindicato. Se esse professor quiser permanecer no subsídio, ganhará R$ 1.122, sem outros adicionais.
O sindicato quer que o aumento do piso para R$ 1.597,87 seja concedido em cima do salário-base atual, de R$ 369,89. O argumento é que, fora desse sistema, ou seja, com o subsídio, não há mais reajustes progressivos como biênios e qüinqüênios e “perspectiva de futuro”. Assim, na visão do sindicato, profissionais qualificados e com diferentes tempos de carreira ganhariam o mesmo valor. O governo, no entanto, diz que há sistemas de progressão e promoção na carreira por tempo de serviço e escolaridade.
Já um professor em início de carreira com nível de licenciatura plena tem salário-base de R$ 550,54 para uma jornada de 24 horas, segundo o sindicato. Com adicionais e gratificações, o valor vai para R$ 935. No sistema de subsídio, esse mesmo professor recebia R$ 1.320, segundo o sindicato.
O governo acrescenta ainda que, desde 2007, quando foi realizado o último concurso público para as carreiras da educação, o nível mínimo exigido para ingresso no magistério em Minas Gerais é a licenciatura plena. Ou seja, não há mais ingresso na carreira de professores com formação equivalente ao ensino médio.
Fonte: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/07/professores-da-rede-estadual-fazem-manifestacao-em-bh.html

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