Apoiado em um modelo desenvolvido pelo pensador Ken Wilbe, poderíamos investigar o Xamanismo como conhecimento autêntico. Lembra-nos Wilbe que “o conhecimento simbólico conceitual não pode ser completamente reduzido à dimensão objetivo-sensorial, nem o contemplativo à conceitual, sem que resulte no que se chama de erro de categoria. Assim existe um método específico para estabelecer a validade de cada esfera de conhecimento: o analítico-empírico para os dados objetivos, a hermenêutica para a comunicação simbólica e a percepção gnóstica direta para o contemplativo” Kem Wilber diz ainda “aqui delineamos nossos dois principais modelos de investigação: gnose/jnana para a compreensão direta destes níveis e, o mandálico-lógico para comunicá-los, mesmo que paradoxalmente, através de símbolos lingüísticos.(...) Como tentei mostrar alhures, este conhecimento espiritual, como todas as outras formas de conhecimento cognitivo válido, é experimental, passível de repetição e publicamente verificável(...)”
Os estados específicos de consciência produzem um conhecimento específico destes estados e uma ciência específica para este conhecimento. Nesta perspectiva o conhecimento xamânico pode ser considerado como um saber legítimo e verdadeiro, passível de investigação e validação de acordo com os métodos específicos.
As reflexões acima constituem elementos para a realizalização de pesquisas nos diversos domínios e campos da consciência. Pretendemos aprofundar os conceitos de Totalidade e Ordem Implicada, postulada pelo físico David Bohm e sua visão do que holonomia e holomovimento.
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