sexta-feira, 30 de outubro de 2009

OS CORVOS, A DIPLOMACIA BRASILEIRA E A FIANÇA À DEMOCRACIA

Em muitos momentos da recente crise ocorrida em Honduras, diversos representantes da oposição política ao presidente Lula, insistiram em tratar nossa diplomacia externa como amadora. Desta campanha participou a chamada grande mídia, como a Rede Globo e jornais como o Estado de São Paulo e congêneres. A crise fez resurgir até mesmo a falecida TFP (que anunciou em meu Blog) que fez a camapanha - Fora Zelaya.
Pois bem, os setores políticos em confronto em Honduras estão finalizando um acordo, tendo a democracia como fiança. O presidente Lula e sua diplomacia externa marcam mais um ponto. Veja dados do noticiário:

As comissões do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, e do de fato, Roberto Micheletti, assinaram nesta sexta-feira o acordo final que procura colocar um fim à crise política do país, segundo o qual na próxima semana deve se integrar um governo de reconciliação nacional. "Com a negociação dos pontos pendentes, os delegados das duas comissões acabam de assinar o Acordo de Tegucigalpa-San José", anunciou para a imprensa o secretário de Assuntos Políticos da Organização dos Estados Americanos (OEA), Víctor Rico, no hotel de Tegucigalpa onde o ato foi realizado. Rico explicou que, após o acordo de quinta-feira sobre a restituição de Zelaya, que acabará sendo decidida pelo Congresso, hoje se negociaram "os detalhes, as disposições finais e o cronograma". "O acordo entra em vigência a partir de hoje e nos próximos dias se conformará a comissão de verificação, que será coordenada pela OEA, e será formado o Gabinete de União Nacional num prazo de até a próxima semana", explicou. Nesse tempo, indicou, haverá um "Gabinete interino", apesar de que, para a decisão do Congresso sobre a restituição ou não de Zelaya, "não haver um prazo fixado". "Tenho certeza que os congressistas terão plena compreensão da importância e da urgência política destas determinações e espero que o façam no menor prazo possível", acrescentou. "Esperamos que tudo isto se materialize em um prazo razoavelmente curto", acrescentou. Imediatamente depois da assinatura do Acordo de Tegucigalpa-San José, as duas comissões se dirigiram ao Congresso para que este organismo tivesse conhecimento e começasse os trâmites para decidir a restituição de Zelaya, deposto por um golpe de Estado no dia 28 de junho. Com relação ao levantamento das sanções da OEA, Rico ressaltou que "é uma determinação que será tomada pela Assembleia Geral da OEA". "Esta tarde vai a haver uma reunião do Conselho Permanente em Washington, onde o secretário-geral vai informar sobre a conclusão deste acordo e o Conselho Permanente determinará as medidas futuras a tomar e a eventual convocação à Assembleia Geral", anunciou. Igualmente lembrou que Insulza "assinalou que está em condições de desdobrar uma missão de observação da OEA para a eleição do fim de mês".

Fonte: Site - http://www.terrra.com.br/

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