quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Autoritarismo de Anastasia pode aumentar crise na educação em MG: governador autorizou a contratação de mais 12 mil professores substitutos.

No mesmo dia em que representantes da Sind-UTE MG, da CUT e da CNTE são recebidos pelo ministro Haddad, da educação, o governador Anastasia autoriza a contratação de mais 12 mil professores substitutos, para atuarem no lugar dos professores em greve, no estado.
O ato foi recebido como uma grande provocação pelos professores, que passaram agora a entender como de natureza ideológica e estrutural a crise na educação estadual em MG. Dizem eles que o governador mostra descaso não apenas com os professores, mas como o entendimento de que a educação é de natureza estratégica para o país. Segundo os professores os estado de Minas não possui uma reserva tão grande de professores disponíveis, o que significa que as 12 mil contratações só poderiam ocorrer entre profissionais sem qualificação para o magistério.Veja o noticiário na imprensa local:

Jornal O Tempo:

Beatriz Cerqueira, coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), se reuniu nesta quarta-feira, em Brasília, com Fernando Haddad, Ministro da Educação, para falar sobre a greve dos professores estaduais, que já dura 99 dias.

Sem dar muitos detalhes, Beatriz disse, após reunião, que o ministro Haddad “se comprometeu a contribuir com as negociações sobre o movimento”.
Nesta quinta-feira (15), os rumos da greve serão discutidos em assembleia.
Professores protestam nesta quarta (14), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Com cartazes e até uso de correntes, eles afirmam que não voltarão às salas de aulas enquanto o Governo não apresentar uma proposta que atenda às reivindicações da categoria.
O QUE DISSE O MINISTRO:

De acordo com nota do jornal estadual da Globo - MGTV - o ministro este teria  prometiudo atuar como intermediário nas negociações entre os professores e o governo estadual. Disse ainda que os estados tiveram tempo desde 2008 para preparar seus orçamentos para cumprir a Lei Federal  do Piso Salarial. A situação tornou-se ainda mais difícil porque a  Comissão de Constituição e Justiça da ALMG deu parecer favorável ao Plano de remuneração por subsídio, rejeitado pelos professores. 
Este cenário aponta para uma deterioração ainda maior do clima entre governo estadual e professores, que fazem a defesa a aplicação de uma Lei Federal.

Nenhum comentário: