quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Fim de um tabu: o Brasil cresce, emprega mais e vai acabar com a pobreza.

No meio de tanta gritaria, pelotas de papel e obscurantismo informações importantes para a maioria dos brasileiros deixam de ser devidamente repercutidas. A Folha de hoje noticiou: Desemprego recua para menor taxa na série histórica do IBGE.

De fato este é um dos fatos mais importantes nos debates das políticas públicas do governo petista..


Vejam os números:


A taxa de desemprego média no Brasil em Setembro foi de 6,2%, desacelerando frente aos 6,7% contabilizados em Agosto, segundo os dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O índice é o menor registrado na série histórica, iniciada em Março de 2002.

Na comparação com setembro de 2009, houve queda de 1,5 ponto percentual --a taxa havia ficado em 7,7% naquele mês. O IBGE registrou em setembro uma média de 1,5 milhão de pessoas desocupadas --o menor contingente da série histórica--, com queda de 7,5% no confronto mensal e de 17,7% ante igual período em 2009. A população ocupada média em setembro foi de 22,3 milhões de trabalhadores, o que indica alta de 0,7% ante agosto e 3,5% em relação a setembro do ano passado.

Já a renda média do trabalhador cresceu 1,3% ante agosto e 6,2% frente ao mesmo intervalo no ano passado, ficando em R$ 1.499,00. O IBGE mede a situação do mercado de trabalho nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre. Cerca de 44 mil domicílios são pesquisados.


Estes números confirmam o diagnóstico de Dilma: existe um espaço estrutural na economia brasileira que permite prevê num horizonte próximo o fim da pobreza no Brasil. De acordo com os dados oficiais 28 milhões de brasileiros deixaram esta condição nos últimos 7 anos. Outros 21 milhões de brasileiros ainda encontram-se nesta deplorável situação. Mantida a atual política de desenvolvimento económico, com ações do públicas de inclusão social é possível prevê que no máximo em 5 anos o quadro de pobreza possa ser debelado. Não existe nenhum estrangulamento estrutural que impeça alcançar esta meta. O limite das grandes metrópoles absorver novos contingentes hoje já possui duas respostas estruturais: a) O expressivo crescimento das cidade médias, que podem mudar direção dos fluxos migratórios e b) a dinâmica da Agricultura Familiar capaz de movimentar a agricultura no campo e nas pequenas comunidades. O fundamental é que este processo se dá em um "crescimento para dentro". Alimento, moradia (habitação, água e luz) e, educação (expansão dos núcleos) já encontram respostas efetivas nas atuais políticas públicas para o interior do país. Os problemas de segurança nas cidades do interior estão muito longe de se comparar com os desafios das metrópoles. Resta a necessidade de fortalecer as políticas públicas para a saúde no interior. Numa situação semelhante a China de valeu de um forte estímulo à pratica da Medicina Tradicional, maia associada à acupuntura. Esta modalidade terapêutica ainda carece de se livrar dos domínios do lobye da medicina ocidental, cara e centralizada. Um forte programa de formação de técnicos em acupuntura, de terapeutas de família, agentes comunitários de saúde, associado com a difusão via Internet de procedimentos de orientação médica e diagnóstico com instrumentos virtuais promoveriam esta interiorização da saúde. A candidata Dilma tem razão de estar otimista quanto a futuro próximo do Brasil.


Frederico Drummond

Professor de Filosofia e especialista em meio-ambiente

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