domingo, 8 de novembro de 2009

RELFLEXÕES IMPERTINENTES.

1 - Do que estamos falando, quando dizemos "economia de mercado"? O que significa "mercado" no espaço das relações de trocas? Faz sentido falar de "mercado" no espaço de uma economia que se rege por princípios coercitivos, seja de quer natureza for?

2 - Conhecemos a natureza autofágica do capitalismo. Seus mecanismos não funcionam por boas ou más intenções, mas pela natureza de sua razão de ser (maximização lucros e propriedade privada dos meios de produção). Eliminando estes fundamentos não é mais do capitalismo que estaremos falando. O planeta está morrendo pela ação do capitalismo. O Protocolo de Quioto apenas organiza esta autofagia. Porque devemos perseverar na manutenção de um modo de produção que nos liquida?

3 - O capitalismo é hegemônico, mas não é monolítico. Outras formas de organização da economia organizam-se de forma não-hegemônica no espaço da democracia brasileira. Em boa medida do governo do presidente Lula auxiliou na expansão deste novo modo de produção, que prevê um estado democrático, popular e interventor.

4 - Os sindicatos, efetivamente comprometido com a luta democrática, preciam continuar disputando novos espaço dentro do Estado e em instâncias como Fundos de Pensão, Conselhos Municipais de Desenvolvimento e outros espaços políticos.

5 - Em seu famoso poema, Nosso Tempo, Carlos Drummond concluia dizendo:

O poeta

declina de toda responsabilidade

na marcha do mundo capitalista

e com suas palavras, intuições, símbolos e outras armas

promete ajudar

a destruí-lo

como uma pedreira, uma floresta,

um verme.


6 - Estou com o poeta. Assim: FORA A CUTRALE. MINHA SOLIDARIEDADE AO MST.

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