sexta-feira, 29 de outubro de 2010

NOSSA AGENDA SOCIAL PARA 2011.

Esta não pode ser uma agenda de propaganda. Cada um que se manifesta aqui neste Portal e está comprometido com a construção da democracia social precisa assumi-lo como uma agenda social/comunitária. Afinal, vamos ficar apenas no primeiro compromisso: ELIMINAR A POBREZA ABSOLUTA NO PAÍS. Este é um compromisso para quem vai governar por 4 anos. Isto significa que no dia 01 de Janeiro de 2011 é preciso ter à mão o cronograma do Plano de Ação Social. Dimensiomento do problema, diagnóstico de sua origem, ações a serem implementadas e orçamento: cada promotor social, cada líder comunitário, cada agente do serviço público preciso ter o cronograma na seu espaço de trabalho. Não é pequeno este desafio. Os de Lula eram muito maiores e ele vez o dever de casa. Mas a tarefa agora tem a ver com a eliminação da pobreza em nosso coração, reinventar a nossa cultura emancipada, praticar a prosperidade fora da companhia da ganância, saber que o que podemos, podemos coletivamente. O pessoal da Agricultura Familiar está bem avançado nesta lição. Eles mostraram que isto é possível. Os pobres passaram a ter sistema de crédito próprio organizado em torno do sistema ANCOSOL. Possuem indústrias (centenas) que se organizam em torno da economia solidária. Isto não é sonho. Já existe. Precisa ser ampliado. Consultem na internet pelo nome UNISOL BRASIL. Por isto precisamos apenas prosseguir. Não estamos começando do zero. Durante os últimos 8 anos ficamos ainda no campo experimental. Agora chegou a hora da consolidação. Em cada município é preciso aprovar o marco legal da economia solidária. A maioria dos municípios do grande ABCD, em São Paulo já sabem como fazer. As leis foram aprovadas juntamente com o orçamento. Precisamos de gestores de empreendimentos solidários. As Faculdades de Administração não ensinam isto. (existem raras excessões). Mas precisamos dominar esta competência. O empreendimento solidário possui uma gestão mais difícil do que o empreendimento capitalista. O processo de tomada de decisão é mais lento. Precisamos aprender como delegar e manter o controle democrático da delegação. E finalmente teremos claro que nós somos o chamado meio-ambiente. A Lei da Precaução, tão valiosa para os recursos naturais, deve valer também para esta parcela do meio ambiente chamada de humanos. Temos um presente e um futuro comprometidos. A vivência da felicidade não pode ser mais promessa. Esta vivência tem que ser agora, tão presente e tão urgente como a saciedade da fome e da sede de alimentos.
Eis a lista básica de nossa agenda:
• Eliminar a pobreza absoluta do país
• Ampliar o papel do programa Bolsa Família na erradicação da pobreza e da desigualdade de rendimentos
• Ampliar o acesso das famílias atendidas pelo programa Bolsa Família a outras políticas públicas
• Garantir os direitos sociais e aumentar a oferta de serviços do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) a todas as famílias
• Consolidar o Sistema Único de Assistência Social (SUAS)
• Garantir o direito à proteção social como foco nas famílias em situação de vulnerabilidade social, aprimorando os serviços e garantindo a sua efetividade e a consequente melhoria das condições de vida da população
• Implementar e consolidar serviços regionais inseridos no Sistemas Públicos Nacionais (SUAS E SISAN), ampliando o acesso da população em todos os municípios, incluindo a área rural e as comunidades tradicionais
• Ampliar a oferta e melhorar a qualidade dos programas de alimentação e nutrição voltados aos que têm maior dificuldade de acesso à sua alimentação
• Ampliar e fortalecer as estratégias de aquisição de alimentos da agricultura familiar
• Assegurar o acesso à água potável a todas as famílias em situação de pobreza que vivem dispersas na zona rural e que não têm acesso à rede pública de abastecimento
• Garantir às comunidades tradicionais acesso às políticas universais de Assistência Social e de Segurança Alimentar e Nutricional
• Erradicar o trabalho infantil
• Criar oportunidades de geração de renda para os segmentos em situação de vulnerabilidade

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Privatições na era FHC: o mais escabroso caso de corrupção da história da república brasileira.


É muito sintomático a falta de informações na grande mídia das denúncias apresentadas pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr. Se os documentos que ele possui e, diz constituir provas legítimas, forem realmente verdadeiros, estamos frente ao mais escabroso caso de corrupção da república. A denúncia envolve figuras como o ex-presidente FHC, o ex-governador de SP, José Serra e outras importantes autoridades de então.
Trata-se de uma denúncia que não comporta meia explicações. A polícia federal precisará estar totalmente comprometida com sua investigação. Ou as informações são mentirosas e trata-se de calúnia ou são verdadeiras e trata-se de grave comprometimento de notárias figuras da atual história da política brasileira.
Vamos continuar cobrando.
Frederico Drummond
Professor de filosofia e meio ambiente

terça-feira, 26 de outubro de 2010

THEIA VIVA - Tecnologia Social - Uma Revista Eletrônica: Amaury Jr. divulga denúncias de operações ilegais ...

THEIA VIVA - Tecnologia Social - Uma Revista Eletrônica: Amaury Jr. divulga denúncias de operações ilegais ...: "Gravidade das denúncias obriga a máxima serenidade. É preciso que haja uma rápida atuação da Polícia Federal. Os episódios n..."

Amaury Jr. divulga denúncias de operações ilegais envolvendo PSDB

















Gravidade das denúncias obriga a máxima serenidade. É preciso que haja uma rápida atuação da Polícia Federal. Os episódios não permitem ilaçõs.

Após prestar depoimento na PF para esclarecer quebra de sigilo fiscal motivada por disputa dentro do PSDB, jornalista adiantou parte do livro sobre as privatizações da era FHC

Por: Redação da Rede Brasil Atual

Publicado em 26/10/2010, 10:50

Última atualização às 15:39


Reprodução de trecho de nota à imprensa divulgada pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr.
São Paulo – O jornalista Amaury Ribeiro Júnior divulgou carta à imprensa em que dá os primeiros indícios de que houve pagamento de propinas em vendas de empresas estatais durante o governo Fernando Henrique Cardoso.

A carta é acompanhada por cópias de documentos obtidos legalmente e referem-se a investigações da CPMI do Banestado sobre operações financeiras realizadas entre 1998 e 2000. Depósitos que ultrapassam os US$ 1,2 milhão em bancos estrangeiros, ligam os nomes de José Serra, Daniel Dantas e Tasso Jereissati a práticas irregulares, em especial no ano de 2002 - quando Serra foi candidato derrotado a presidente da República - e à venda de empresas como a Telebrás.

O material é parte do livro que o jornalista promete lançar após as eleições presidenciais, em que conta detalhes sobre as vendas das estatais nacionais durante o governo de FHC, muitas delas com a atuação direta do atual candidato José Serra.

Veja aqui reprodução de documentos levantados pela CPMI do Banestado.

Veja aqui a segunda parta da reprodução de documentados levantados pela CPMI do Banestado.

Indiciamento
Após o jornalista Amaury Ribeiro Júnior prestar depoimento na segunda-feira (25) à Polícia Federal, que durou quase sete horas, o advogado dele, Adriano Bretas, informou que o cliente foi indiciado por quatro crimes: violação de sigilo funcional, uso de documento falso, oferecimento de vantagem à testemunha e corrupção ativa.

Segundo Bretas, Ribeiro Júnior negou todas as acusações e de que seja um dos principais responsáveis pelo vazamento de dados da Receita Federal referentes a pessoas ligadas ao PSDB, entre eles, o candidato do partido à Presidência da República, José Serra.

O caso voltou a ganhar força depois de o processo da PF ter mostrado, dias atrás, que as violações surgiram a partir de disputas internas pela candidatura à presidência, entre os ex-governadores Aécio Neves (MG) e José Serra.

Com informações da Agência Brasil

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Fim de um tabu: o Brasil cresce, emprega mais e vai acabar com a pobreza.

No meio de tanta gritaria, pelotas de papel e obscurantismo informações importantes para a maioria dos brasileiros deixam de ser devidamente repercutidas. A Folha de hoje noticiou: Desemprego recua para menor taxa na série histórica do IBGE.

De fato este é um dos fatos mais importantes nos debates das políticas públicas do governo petista..


Vejam os números:


A taxa de desemprego média no Brasil em Setembro foi de 6,2%, desacelerando frente aos 6,7% contabilizados em Agosto, segundo os dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O índice é o menor registrado na série histórica, iniciada em Março de 2002.

Na comparação com setembro de 2009, houve queda de 1,5 ponto percentual --a taxa havia ficado em 7,7% naquele mês. O IBGE registrou em setembro uma média de 1,5 milhão de pessoas desocupadas --o menor contingente da série histórica--, com queda de 7,5% no confronto mensal e de 17,7% ante igual período em 2009. A população ocupada média em setembro foi de 22,3 milhões de trabalhadores, o que indica alta de 0,7% ante agosto e 3,5% em relação a setembro do ano passado.

Já a renda média do trabalhador cresceu 1,3% ante agosto e 6,2% frente ao mesmo intervalo no ano passado, ficando em R$ 1.499,00. O IBGE mede a situação do mercado de trabalho nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre. Cerca de 44 mil domicílios são pesquisados.


Estes números confirmam o diagnóstico de Dilma: existe um espaço estrutural na economia brasileira que permite prevê num horizonte próximo o fim da pobreza no Brasil. De acordo com os dados oficiais 28 milhões de brasileiros deixaram esta condição nos últimos 7 anos. Outros 21 milhões de brasileiros ainda encontram-se nesta deplorável situação. Mantida a atual política de desenvolvimento económico, com ações do públicas de inclusão social é possível prevê que no máximo em 5 anos o quadro de pobreza possa ser debelado. Não existe nenhum estrangulamento estrutural que impeça alcançar esta meta. O limite das grandes metrópoles absorver novos contingentes hoje já possui duas respostas estruturais: a) O expressivo crescimento das cidade médias, que podem mudar direção dos fluxos migratórios e b) a dinâmica da Agricultura Familiar capaz de movimentar a agricultura no campo e nas pequenas comunidades. O fundamental é que este processo se dá em um "crescimento para dentro". Alimento, moradia (habitação, água e luz) e, educação (expansão dos núcleos) já encontram respostas efetivas nas atuais políticas públicas para o interior do país. Os problemas de segurança nas cidades do interior estão muito longe de se comparar com os desafios das metrópoles. Resta a necessidade de fortalecer as políticas públicas para a saúde no interior. Numa situação semelhante a China de valeu de um forte estímulo à pratica da Medicina Tradicional, maia associada à acupuntura. Esta modalidade terapêutica ainda carece de se livrar dos domínios do lobye da medicina ocidental, cara e centralizada. Um forte programa de formação de técnicos em acupuntura, de terapeutas de família, agentes comunitários de saúde, associado com a difusão via Internet de procedimentos de orientação médica e diagnóstico com instrumentos virtuais promoveriam esta interiorização da saúde. A candidata Dilma tem razão de estar otimista quanto a futuro próximo do Brasil.


Frederico Drummond

Professor de Filosofia e especialista em meio-ambiente

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

PF liga dossiê ao Estado de Minas - Confira no Blog Luis Nassif

Confira os detalhes desta briga interna do PSDB no Blog Luis Nassif

Enviado por luisnassif, qua, 20/10/2010 - 08:04

"Segundo a investigação, quando os dados dos tucanos foram encomendados em outubro de 2009, Amaury ainda mantinha vínculo profissional com o jornal "O Estado de Minas".

O PT atribui ao diário proximidade política com o ex-governador tucano Aécio Neves, eleito senador.

A partir de depoimentos e cruzamentos telefônicos, a PF mapeou a cadeia da quebra dos dados fiscais. Amaury não só fazia a encomenda, segundo a PF, como ia a São Paulo buscar os documentos. As viagens eram pagas pelo jornal".

Apesar das evidências colhidas por sua própria reportagem, a Folha continua fugindo do tema principal: o tal dossiê foi preparado e bancado pelo Estado de Minas, como defesa de Aécio Neves contra armações de José Serra. Depois, o Luiz Lanzetta tentou trazer o Amaury Jr para a campanha, mas acabou afastado pela própria coordenação de campanha.

Mas a Folha teima em fugir da grande reportagem: as circunstâncias que levaram o Estado de Minas a bancar aposta tão drástica.


O mais grave em tudo isto é que a Folha deixa de destacar que o patrocínio na busca de informaçõs sobre os tucanos era do jornal Estado de Minas, fortemente ligado ao ex-governador Aércio Neves. Mas a mesma Folha de São Paulo informa em sua matéria:

A investigação foi aberta a partir de reportagem da Folha revelando que cópias de cinco declarações de renda de Eduardo Jorge faziam parte do dossiê que circulava entre pessoas ligadas ao “grupo de inteligência”.
Ontem, a advogada de EJ foi à Superintendência da PF em Brasília para obter novas informações e cópias de depoimentos do inquérito.
Segundo a investigação, quando os dados dos tucanos foram encomendados em outubro de 2009, Amaury ainda mantinha vínculo profissional com o jornal “O Estado de Minas”.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

LEIAM O QUE FOI PUBLICADO NO JORNAL THE ECONOMIST


O The Economist - apesar de ser um jornal de inclinação conservadora, mantém sua isenção jornalistica (ao contrário do que ocorre no Brasil) e mostra os indicadores sociais e econômicos dos governos de FHC e de Lula.
Entre outras coisas o Brasil saiu de uma situação de altíssimo risco para investimentos ( 2700 pontos - FHC) para apenas 200 pontos com Lula. No período do governo Lula o Brasil foi classificado internacionalmente "investimento grande", o que é uma demonstração de credibilidade na força da economia nacional. Para uma comparação mais detalhada confira:

Nos tempos de FHC e nos tempos de LULA
Risco Brasil FHC 2.700 pontos; Lula 200 pontos
Salário Mínimo FHC 78 dólares; Lula 210 dólares
Dólar FHC Rs$ 3,00; Lula Rs$ 1,78
Dívida FMI FHC Não mexeu; Lula Pagou
Indústria naval FHC Não mexeu; Lula Reconstruiu
Universidades Federais Novas FHC Nenhuma; Lula 10
Extensões Universitárias FHC Nenhuma; Lula 45
Escolas Técnicas FHC Nenhuma; Lula 214
Valores e Reservas do Tesouro Nacional FHC 185 Bilhões de Dólares Negativos; 160 Bilhões de Dólares Positivos
Créditos para o povo/PIB FHC 14%; Lula 34%
Estradas de Ferro FHC Nenhuma; Lula 3 em andamento
Estradas Rodoviárias FHC 90% danificadas; Lula 70% recuperadas
Industria Automobilística FHC Em baixa, 20%; Lula Em alta, 30%
Crises internacionais FHC 4, arrasando o país ; Lula Nenhuma, pelas reservas acumuladas
Cambio FHC Fixo, estourando o Tesouro Nacional; Lula Flutuante: com ligeiras intervenções do B. Central
Taxas de Juros SELIC FHC 27%; Lula 11%
Mobilidade Social (sairam da linha da pobreza) FHC 2 milhões de pessoas; Lula 23 milhões de pessoas
Empregos FHC 780 mil; Lula 11 milhões
Investimentos em infraestrutura FHC Nenhum Lula 504 Bilhões de reais previstos até 2010
Mercado internacional FHC Brasil sem crédito; Lula Brasil reconhecido como investment grade