domingo, 15 de março de 2009

Quanta bobagem sr. Sun Tzu! Quanta bobagem.

De fábulas, de guerras e de artes:

Fora de qualquer contexto a guerra é a anti-arte, é a ignomínia, a vilania, todas as patologias, é a abdicação do ritmo e da harmonia. Desta forma quem se atreveria a compor com rima pobre esta errante guelra de fugidia arte? Talvez as marciais? E as que tais?
Poderia ser um levante das massas? Qualquer massa, incluindo os pastéis e os coronéis. E assim aliterando vamos aquietando a sobeja forma do que em si disforme se atreve em verso.
Pois, taí uma guerra com arte.


Fora minhas considerações acima cuido de lembrar-me que um tal Sun Tzu, andava meio enfadado com seus trocadilhos, e pensando que tantos séculos depois, surgiria no ocidente, uma sub-raça que se intitularia Consultores de Negócios, mui versado numa outra arte, de vender a preço caro o que nobres e plebeus teriam por valoroso, o que menos entendessem, e esta sub-raça se poria a vender em praça pública com tom de coisa séria, a veraz verossimilhança entre as travessuras da guerra e igual marcha do adestramento de um anti-herói, em si chamado Talentosos Executivos, ou mui vorazes Gestores de Processos e Gestores de outras coisas tamanhas, cabedoras todas elas, nos manuais de realizar o milagre da salvação de empresas.

De sorte que sendo um grande profeta e de tal sorte antevendo os bons lucros que seu livro proporcionaria, deu Sun Tzu de autografar um tal de Arte da Guerra.

E tudo deu muito o que falar: séculos depois, conforme antevera, multiplicaram-se os usos (e até os costumes).

De sorte que certo dia as Faculdades de Administração acharam muito chique proclamarem-se ciências e mais chique ainda trata-las como arte. A arte da guerra.
Pois veja no que deu sr Sun Tzu.

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