A forma como o ministro Joaquim Barbosa tripudia e ironiza em seu voto no STF, em relação ao "núcleo político" do processo do chamado mensalão, trouxe de volta um indagação sobre o real temperamento do ministro. Tido como corajogo, agora aparece cada vez mais como um desequilibrado que não consegue conviver com o contraditório, que é a marca fundamental das democracias.
No meio deste episódio retorna lembrança do seu confronto com o ministro Eros Grau:
Em 2008, Barbosa xingou o ministro Eros Grau, 68 anos, de “velho caquético”, e chamou-o para a briga, sendo contido. Grau, lembrando um boletim de ocorrência registrado pela então mulher de Barbosa, foi duro: “Para quem batia na mulher, não seria nada estranho que batesse num velho também”.
Diversos outros episódios de desequilíbrios compõem o histórico do JB na sua trajetória. Sua audácia é tamanha que ele parece intimidar os demais ministros, que aparentam evitar um confronto com ele.
Com um julgamento a base de suposições é preciso que algum ministro peça "vista dos autos processo".
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