terça-feira, 29 de março de 2011

Um homem chamado José.

O resgate do humanismo.

Não são muitos os pessonagens que entram em nossa vida de uma forma tão singular como o Zé Alencar.  Nós que levantamos as bandeiras do socialismo, que proclamamos as virtudes das ações libertadoras da democracia profunda, que pregamos contras as mazelas do capitalismo, poderiamos nos omitir. Poderíamos mesmo? Eis a questão. Lula, com sua profunda intuição, percebeu isto antes de todos nós. Quando chamou José Alencar para seu parceiro de chapa, nas eleições presidenciais, não era apenas de uma referência de empresário "do bem" que ele  contava. Zé de Alencar resgatou em nós o humanismo, tão fora de moda em globalizações e que tais. Zé de Alencar nos libertou do medo de pensar, Os brasileiros aprenderam a amá-lo de verdade. Ele não fazia média para ganhar intelectuais de esquerda. Apenas era ele mesmo. E este ser ele mesmo, nunca será apenas. Se a solidariedade é um valor tão precioso, o Zé nos ensinou mais; ensinou-nos a prática da compaixão. Agora ele é eterno. E já não mais será perguntado - "E agora José" - porque sua humanidade emerge como o sabor e o aroma do café matutino, nas Gerais de todas as Gerais.

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