São Paulo – Desde segunda-feira (23), o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, e dirigentes sindicais de vários países participam da Semana dos 50 anos da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O brasileiro é o único sindicalista latino-americano no encontro. Entre os pontos defendidos pela CUT, está o fortalecimento da representação da entidade no país.
Além disso, a central defende a inclusão, nas diretrizes que regem a atuação de multinacionais no mundo, de um capítulo sobre direitos humanos e mais rigor na proteção de salários e de emprego. As mudança fazem parte de uma discussão mais ampla sobre diretrizes da OCDE para a atuação das multinacionais. As definições em vigor estabelecem limites e responsabilidades para as empresas que atuam fora de seus países de origem. Segundo a CUT, os debates para as mudanças nas diretrizes já duram um ano.
As representações da OCDE são instaladas em países que não compõem a organização. Um dos papéis é fiscalizar as multinacionais. A CUT sustenta que é necessária uma estruturação maior da participação, assegurando independência em relação a ministérios, como forma de aperfeiçoar seu papel de mediação de conflitos.
Nesta segunda, os sindicalistas estiveram reunidos no Comitê de Assessoria Sindical (TUAC, na sigla em inglês para Trade Union Advisory Committeee). O órgão consultivo apresenta a OCDE propostas do mundo do trabalho. Nesta quarta-feira (25), Artur será um dos expositores na sessão sobre governança global.
Elogios ao Brasil
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, recebeu na segunda-feira, em reunião do G-20 o presidente da CUT. Artur Henrique defendeu a rede de proteção social pública para a justiça e desenvolvimento, visando atuar em grupo para ressaltar a importância das políticas públicas de emprego e previdência. Ministros do Trabalho e Previdência dos países-membros também estiveram presentes.
Segundo o blogue do Artur, Sarkozy elogiou o Brasil e citou o país como exemplo pelo desenvolvimento de proteção social, citando a recuperação da economia durante a crise mundial em 2008 e 2009.
Fonte: Brasil Atual
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