sábado, 19 de setembro de 2009

Crescimento e força do mercado interno popular afastou o Brasil da crise internacional

Veja outros comentários, tendo com base as informações do IBGE/PNUD, sobre as mudanças no perfil de renda no Brasil. E um dos dados fundamentais mostra poque o Brasil adquiriu menos exposição às crises internacionais: o crescimento e força do mercado interno popular.

"De acordo com a pesquisa, que contabiliza pessoas empregadas e com renda, os 10% mais ricos detinham 42,7% da distribuição total dos rendimentos mensais no Brasil em 2008 —uma queda de 0,6 ponto percentual em comparação com os 43,3% do ano anterior.

Desde 2005, esse indicador cai enquanto os de outros estratos de renda avançam.

No ano passado, seis das dez faixas definidas pelo IBGE ganharam mais peso, duas ficaram estáveis e uma, além da dos 10% mais ricos, recuou levemente. O IBGE considera mais importantes as variações que superem 0,5 ponto percentual, como é o caso do grupo VIP da economia brasileira —que de 2004 para 2008 encolheu quase dois pontos percentuais.

Apesar de a participação dos mais ricos na economia ter diminuído, a renda deles só tem melhorado nos últimos anos. Em 2004, o rendimento médio mensal desse grupo era de R$ 3.937. Subiu para R$ 4.124 no ano seguinte, depois para R$ 4.393, foi a R$ 4.410 em 2007 e finalmente a R$ 4.424 em 2008.

A redução do peso dos 10% mais ricos demonstra que houve desconcentração de renda, de acordo com o IBGE. Os estratos menos endinheirados engordaram os 0,6% em participação na economia —mesmo percentual perdido pelos mais abastados.

Os 10% mais pobres, por exemplo, com rendimentos de até R$ 122 mensais em 2008, voltaram a ampliar sua participação sobre o total da renda nacional em 0,1%, como acontece desde 2006. Na pesquisa mais recente, o peso deles na renda nacional foi de 1,2%. A renda média mensal dos mais pobres era de R$ 117 na pesquisa anterior."

Fonte:http://economia.uol.com.br/ultnot/2009/09/18/ult4294u2959.jhtm

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